DA SUCURSAL DO RIO

O Petros, fundo de pensão dos funcionários da Petrobras, atingiu ontem a meta necessária para modificar as regras do fundo. Segundo a Petrobras, a adesão foi de cerca de 70% dos participantes. O plano conta com 80.118 integrantes, entre ativos, aposentados e pensionistas.
A concordância dos integrantes era uma condição fixada pela Petrobras para solucionar o déficit do fundo de pensão, estimado em cerca de R$ 4,5 bilhões.
O balanço final das adesões só poderá ser feito após o dia 8, em razão do volume de correspondências entregues nos Correios.
Com a aprovação das mudanças, a Petrobras deverá realizar um aporte de cerca de R$ 6 bilhões, segundo a assessoria do Petros. A Petrobras diz que o valor está provisionado em balanço. Em 2006, a Petrobras lucrou R$ 25,9 bilhões, um resultado 9% superior ao de 2005.
A Petrobras pagará R$ 900 milhões no início de março em incentivo financeiro aos participantes, empregados e assistidos como contrapartida à repactuação do plano.
Wagner Pinheiro, presidente do Petros, diz que a repactuação equilibrará o plano Petros/Petrobras e poderá torná-lo superavitário.
As mudanças desvincularão o reajuste dos benefícios de aposentados e pensionistas dos aumentos salariais aos funcionários da ativa.
Os benefícios do plano Petros, desvinculados dos salários da ativa e das aposentadorias e pensões do INSS, serão reajustados pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).


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