São Paulo, sábado, 01 de abril de 2006

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Indústria queria mais, mas aprova

DA REPORTAGEM LOCAL

A decisão do CMN (Conselho Monetário Nacional) de reduzir a TJLP para 8,15% ao ano agradou ao empresariado, que recebeu o corte de 0,85 ponto percentual no índice como um sinal de boa vontade do novo ministro da Fazenda, Guido Mantega, apesar do desejo do setor produtivo de que a redução fosse mais acentuada.
"Esperamos que a redução da TJLP de hoje seja apenas o ponto de partida para uma redução ainda maior num futuro próximo", disse o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf.
Para o diretor do Departamento de Economia do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), Boris Tabacof, o país poderá crescer sem sustos "quando a taxa de juros estiver próxima aos 6%, o que representaria um índice real em torno de 2%".
A Abdib (Associação Brasileira da Infra-Estutura e Indústrias de Base) concorda. Acredita que havia espaço para uma queda de até 1,5 ponto percentual na TJLP.


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