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TRABALHO
Servidores federais da área ambiental fazem paralisação
EDUARDO SCOLESE
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Insatisfeitos com o que
chamam de falta de contrapartidas diante do avanço de
obras do PAC (Programa de
Aceleração do Crescimento),
servidores da área ambiental
do governo aprovaram uma
paralisação nacional por
tempo indeterminado.
"O governo comemora a
queda no desmatamento e o
avanço do PAC, mas isso é
por causa dos servidores. Se
não tiver uma mudança [aos
servidores], o PAC não vai
avançar", disse Jonas Moraes Corrêa, da associação
dos servidores (Asibama).
Durante a greve, os servidores do Ibama ameaçam
denunciar ao Ministério Público Federal qualquer tentativa da Presidência de atropelar o encaminhamento das
licenças ambientais.
O recado tem um endereço: a Casa Civil, já que o PAC
é vendido pelo governo como
uma vitrine da pré-candidatura presidencial da petista
Dilma Rousseff, a partir de
hoje ex-ministra e ex-coordenadora do programa.
Ontem, logo após tomar
posse, a nova ministra do
Meio Ambiente, Izabella
Teixeira, disse que a greve é
"inoportuna", pois em primeiro lugar é preciso negociar a aprovação de um plano
de carreira, para a seguir discutir cargos e salários.
Os licenciamentos (prévios, de instalação e de operação) são emitidos por servidores do Ibama, agora em
greve, assim como funcionários do Instituto Chico Mendes, do Ministério do Meio
Ambiente e do Serviço Florestal Brasileiro.
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