São Paulo, terça-feira, 01 de maio de 2007

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Agrishow abre com críticas a PAC e juros

Feira vai até sábado em Ribeirão Preto, tem número recorde de expositores e pretende faturar R$ 900 mi

DA FOLHA RIBEIRÃO

Com a perspectiva de refletir a recuperação da agricultura brasileira neste ano, a 14ª Agrishow (Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação) foi aberta ontem em Ribeirão Preto (SP) com críticas ao PAC e à taxa de juros oferecida ao setor agropecuário.
Fábio de Salles Meirelles, presidente da Faesp (Federação da Agricultura do Estado de São Paulo), disse que O PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do governo federal precisa incorporar políticas para a agropecuária. "Isso interessa inclusive para o setor de máquinas", afirmou.
Já o deputado federal Antônio Duarte Nogueira Junior (PSDB-SP), membro da Comissão de Agricultura da Câmara e ex-secretário de Estado da Agricultura, disse que a queda na Selic nos últimos meses não se refletiu nos juros aos produtores rurais.
"Eles estão pagando juros de 8,75% ou 10,75%, dependendo do tomador. O juro para a agricultura relativamente cresceu", afirmou o deputado.
Para João Sampaio, atual secretário estadual da Agricultura, a questão dos juros é fundamental. "A TJLP [Taxa de Juros de Longo Prazo] está em 6,5%. Teria que ser mais baixa."
A Agrishow, que será realizada até sábado, pretende faturar até R$ 900 milhões, ante R$ 500 milhões do ano passado. "Ninguém gosta de cair. A agricultura brasileira quando cai, cai forte, mas quando cresce, cresce forte", disse o presidente da feira, Sérgio Magalhães.
A Agrishow deste ano tem número recorde de expositores (700) e prevê realizar até sábado 1.200 demonstrações de campo, o equivalente a uma por minuto, contra as 1.000 apresentadas na edição do ano passado. (MT)


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