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Agrishow abre com críticas a PAC e juros
Feira vai até sábado em Ribeirão Preto, tem número recorde de expositores e pretende faturar R$ 900 mi
DA FOLHA RIBEIRÃO
Com a perspectiva de refletir
a recuperação da agricultura
brasileira neste ano, a 14ª
Agrishow (Feira Internacional
de Tecnologia Agrícola em
Ação) foi aberta ontem em Ribeirão Preto (SP) com críticas
ao PAC e à taxa de juros oferecida ao setor agropecuário.
Fábio de Salles Meirelles,
presidente da Faesp (Federação da Agricultura do Estado de
São Paulo), disse que O PAC
(Programa de Aceleração do
Crescimento) do governo federal precisa incorporar políticas
para a agropecuária. "Isso interessa inclusive para o setor de
máquinas", afirmou.
Já o deputado federal Antônio Duarte Nogueira Junior
(PSDB-SP), membro da Comissão de Agricultura da Câmara e
ex-secretário de Estado da
Agricultura, disse que a queda
na Selic nos últimos meses não
se refletiu nos juros aos produtores rurais.
"Eles estão pagando juros de
8,75% ou 10,75%, dependendo
do tomador. O juro para a agricultura relativamente cresceu", afirmou o deputado.
Para João Sampaio, atual secretário estadual da Agricultura, a questão dos juros é fundamental. "A TJLP [Taxa de Juros de Longo Prazo] está em
6,5%. Teria que ser mais baixa."
A Agrishow, que será realizada até sábado, pretende faturar
até R$ 900 milhões, ante R$
500 milhões do ano passado.
"Ninguém gosta de cair. A agricultura brasileira quando cai,
cai forte, mas quando cresce,
cresce forte", disse o presidente
da feira, Sérgio Magalhães.
A Agrishow deste ano tem
número recorde de expositores
(700) e prevê realizar até sábado 1.200 demonstrações de
campo, o equivalente a uma por
minuto, contra as 1.000 apresentadas na edição do ano passado.
(MT)
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