DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Analistas de mercado consultados pelo Banco Central elevaram suas projeções para a inflação deste ano e do ano que vem. De acordo com o levantamento, feito semanalmente pelo BC, a alta do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) esperada para 2004 passou de 6,36% para 6,50%. Para 2005, a estimativa subiu de 5,15% para 5,30%.
As novas projeções estão acima das metas fixadas para este ano e para o próximo -5,5% e 4,5%, respectivamente-, embora estejam dentro da margem de tolerância de 2,5 pontos percentuais prevista pela legislação em vigor.
Com a expectativa de um aumento maior dos preços, os analistas consultados dizem que não deve ocorrer um corte nos juros básicos da economia neste mês. Segundo a pesquisa, a taxa Selic deve ser mantida em 16% ao ano na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do BC), marcada para os próximos dias 15 e 16. Em maio, a diretoria do Banco Central decidiu não alterar a taxa básica (Selic).
Pelo levantamento, os juros serão mantidos neste mês, mas, até dezembro, chegariam a 14,5% ao ano.
Já a expectativa para o crescimento da economia não sofreu alterações: as projeções apontam que o país deve crescer 3,5% neste ano, mesmo percentual esperado para o ano que vem.

Dólar
A estimativa para o comportamento do câmbio registrou uma ligeira elevação. A cotação do dólar, segundo a pesquisa, deve encerrar o ano em R$ 3,10, e não em R$ 3,08, como mostrava o levantamento anterior.
No final de 2005, a moeda dos EUA estaria cotada em R$ 3,25 -contra R$ 3,21 da semana anterior. O saldo positivo esperado para a balança comercial foi mantido pelos analistas em US$ 26 bilhões.


Texto Anterior: De lá para cá: Bancos disputam o envio de remessas para o Brasil
Próximo Texto: Pechincha de rico: Bazar beneficente terá produtos de grifes com descontos de até 70%
Índice