DA SUCURSAL DO RIO
DO ENVIADO ESPECIAL AO RIO

O setor de serviços registrou crescimento de 0,8% no primeiro trimestre de 2006, já excluídos os efeitos sazonais -no último trimestre de 2005, a expansão havia sido de 0,7%. Foi um desempenho inferior à média do PIB (1,4%).
Na comparação com o mesmo trimestre de 2005, o setor de serviços, o de maior peso no cálculo do PIB (56%), cresceu 2,8%. Entre os subsetores, foi o comércio que teve o melhor desempenho, com incremento de 4,8% nos três primeiros meses deste ano -o ramo havia se expandido 4,2% no último trimestre de 2004.
Os subsetores de transporte e instituições financeiras também cresceram mais do que a média, com incrementos de 3,6% e de 2,9%, respectivamente. O PIB das comunicações, por sua vez, ficou estagnado no primeiro trimestre.
Segundo o IBGE, o setor de serviços apresenta oscilações menores e mantém certa estabilidade em razão da própria metodologia de captura dos dados desse ramo e da natureza das atividades incluídas no setor (como telefonia).
Mais atrelado à conjuntura econômica, o comércio se beneficiou no primeiro trimestre de taxas de juros menores e da continuidade do crescimento do crédito e do rendimento do trabalhador, segundo Carlos Thadeu de Freitas, economista da CNC (Confederação Nacional do Comércio). Outro elemento que trará dinamismo ao comércio, diz ele, será o reajuste real de 13% do mínimo, que passou a R$ 350 em abril.


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