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São Paulo, sexta-feira, 01 de agosto de 2003

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MERCADO FINANCEIRO

Alta da Bolsa paulista ficou em 0,72%; dólar fechou praticamente estável, vendido a R$ 2,969

Bovespa sobe após seis pregões de baixa

DA REPORTAGEM LOCAL

Depois de sofrer seis quedas consecutivas, a Bovespa voltou a subir no último pregão do mês. Ontem, a Bolsa de Valores de São Paulo fechou com alta de 0,72%.
Na semana, o principal índice do mercado acionário paulista, o Ibovespa, registra perda de 1,2%. Em julho, a alta acumulada da Bolsa foi de 4,6%.
Para Clive Botelho, diretor financeiro do banco Santos, apesar da boa alta registrada em julho, a Bovespa "dificilmente vai conseguir um desempenho neste semestre similar ao obtido na primeira metade do ano". Nos seis primeiros meses do ano, o Ibovespa acumulou ganho de 15,1%.
Mais um vez, o destaque negativo do pregão da Bolsa ficou com o setor elétrico. O IEE, índice das ações do setor, caiu 0,1% ontem. Na semana, o IEE já acumulada perdas de 4,7%.

Dólar
Depois de muito sobe-e-desce, o dólar fechou praticamente estável, com ligeiro recuo de 0,03%. No fim dos negócios de ontem, eram necessários R$ 2,969 para comprar US$ 1,00.
O dólar chegou a R$ 2,998 ontem. Nesse patamar, operadores de mesas de câmbio afirmam que exportadores apareceram de forma mais forte no mercado para vender dólares. Esse movimento teria feito a moeda recuar um pouco até o fechamento.
Um dos fatores que ajudaram a evitar que o dólar rompesse a barreira dos R$ 3,00 em julho foi as captações privadas no mercado internacional. Na quarta-feira, por exemplo, a Aracruz fechou uma operação de captação de US$ 400 milhões.
Para os próximos meses, o mercado prevê dólar acima dos R$ 3,00. Na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), o contrato de câmbio com prazo em outubro fechou com taxa de R$ 3,067.
A maior baixa no pregão da Bolsa de ontem foi o papel com direito a voto (ON) da Light, que perdeu 3,1%.
Na liderança das altas no pregão de ontem ficaram as ações preferenciais da Bradespar. Os papéis encerraram os negócios com ganho de 4,3%.
Os C-Bonds, papéis da dívida brasileira mais negociados lá fora, fecharam estáveis, negociados a US$ 0,8669. Os títulos não entraram na operação de "swap" (troca) de papéis da dívida externa encerrada pelo Banco Central na quarta. (FABRICIO VIEIRA)


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