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MERCADO FINANCEIRO
Alta da Bolsa paulista ficou em 0,72%; dólar fechou praticamente estável, vendido a R$ 2,969
Bovespa sobe após seis pregões de baixa
DA REPORTAGEM LOCAL
Depois de sofrer seis quedas
consecutivas, a Bovespa voltou a
subir no último pregão do mês.
Ontem, a Bolsa de Valores de São
Paulo fechou com alta de 0,72%.
Na semana, o principal índice
do mercado acionário paulista, o
Ibovespa, registra perda de 1,2%.
Em julho, a alta acumulada da
Bolsa foi de 4,6%.
Para Clive Botelho, diretor financeiro do banco Santos, apesar
da boa alta registrada em julho, a
Bovespa "dificilmente vai conseguir um desempenho neste semestre similar ao obtido na primeira metade do ano". Nos seis
primeiros meses do ano, o Ibovespa acumulou ganho de 15,1%.
Mais um vez, o destaque negativo do pregão da Bolsa ficou com o
setor elétrico. O IEE, índice das
ações do setor, caiu 0,1% ontem.
Na semana, o IEE já acumulada
perdas de 4,7%.
Dólar
Depois de muito sobe-e-desce,
o dólar fechou praticamente estável, com ligeiro recuo de 0,03%.
No fim dos negócios de ontem,
eram necessários R$ 2,969 para
comprar US$ 1,00.
O dólar chegou a R$ 2,998 ontem. Nesse patamar, operadores
de mesas de câmbio afirmam que
exportadores apareceram de forma mais forte no mercado para
vender dólares. Esse movimento
teria feito a moeda recuar um
pouco até o fechamento.
Um dos fatores que ajudaram a
evitar que o dólar rompesse a barreira dos R$ 3,00 em julho foi as
captações privadas no mercado
internacional. Na quarta-feira,
por exemplo, a Aracruz fechou
uma operação de captação de
US$ 400 milhões.
Para os próximos meses, o mercado prevê dólar acima dos R$
3,00. Na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), o contrato de
câmbio com prazo em outubro
fechou com taxa de R$ 3,067.
A maior baixa no pregão da Bolsa de ontem foi o papel com direito a voto (ON) da Light, que perdeu 3,1%.
Na liderança das altas no pregão
de ontem ficaram as ações preferenciais da Bradespar. Os papéis
encerraram os negócios com ganho de 4,3%.
Os C-Bonds, papéis da dívida
brasileira mais negociados lá fora,
fecharam estáveis, negociados a
US$ 0,8669. Os títulos não entraram na operação de "swap" (troca) de papéis da dívida externa
encerrada pelo Banco Central na
quarta.
(FABRICIO VIEIRA)
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