São Paulo, domingo, 01 de setembro de 2002

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PAINEL S.A.

Pólo industrial
Sergio Amaral (Desenvolvimento) irá presidir, no próximo dia 9, a reunião do Conselho de Administração da Suframa. Em pauta, a aprovação de 50 projetos industriais para o pólo da cidade, estimados em US$ 300 milhões. Até junho, tinham sido aprovados 109 projetos, com investimentos de US$ 782,5 milhões.

Na rota
No embalo, a Suframa aguarda FHC para a abertura da 1ª Feira Internacional da Amazônia, no dia 10, com 180 expositores. O presidente ainda irá visitar as futuras instalações do Centro de Biotecnologia, que será inaugurado em dezembro.

Passaporte
O BB vai fazer oferta pública de ações ainda neste semestre, para aumentar dos atuais 8,7% para 25% o percentual de papéis nas mãos do público. Será o passaporte para o banco se tornar a primeira instituição financeira a ingressar no Novo Mercado.

Na pauta
A Anatel deve julgar na próxima quarta a operação de venda de 18,2% das ações da Brasil Telecom pela Telecom Italia para o Opportunity. O acordo viabiliza a entrada em operação da TIM no mercado brasileiro.

Anticrise
O Bradesco e a Lello irão lançar o ClickCard. O cartão irá oferecer aos clientes da administradora de imóvel um crédito com juros subsidiados, para evitar inadimplência e as multas pelo atraso no pagamento de aluguel.

Unidos
Abram Szajman (Fecomercio-SP) e Ricardo Patah (sindicato dos comerciários) enviam amanhã a Marta Suplicy um pedido para a sanção do Plano Diretor sem alterações. A união se justifica: ambos querem manter os novos corredores comerciais incluídos na Câmara.

Competitividade
Luiz Carlos Delben Leite (Abimaq) diz que o fim da cumulatividade do PIS é o primeiro passo para a indústria de máquinas ganhar competitividade, inclusive no mercado externo.

E-mail -
guilherme.barros@uol.com.br

Análise

A verdadeira inadimplência

A inadimplência no Brasil está longe de significar preocupação e não deve reduzir a oferta de crédito, segundo Elcio Anibal de Lucca, presidente da Serasa. A inadimplência total de janeiro de 2001 até junho passado cresceu 56%. O número, porém, tem que ser analisado levando em consideração a evolução do crédito do sistema financeiro para o setor privado, que no mesmo período foi de 71%. "A avaliação tem que ser feita nesse universo pois a inadimplência acontece nele, e não isoladamente", diz. Desde 1999, o país observa um crescimento natural da inadimplência e em razões inferiores à evolução do total de transações na economia. Para ele, a inadimplência não justifica um alto risco sistêmico. O quadro está sendo pintado mais feio do que é.



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