São Paulo, terça-feira, 01 de setembro de 2009

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Anúncio em Brasília é marcado por clima morno

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Ficou longe de um "megaevento" o anúncio feito ontem pelo governo do novo marco regulatório do pré-sal. Cadeiras vazias, discursos longos e repetitivos e aplausos contidos chamaram mais atenção nas quase três horas do ato.
Num clima morno, houve apenas um momento de descontração, protagonizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Antes de discursar de fato, ele entregou ao presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), miniaturas de barris com amostras de petróleo, nafta, gasolina e óleo diesel, e sugeriu que elas fossem abertas no Congresso para que deputados e senadores pudessem "dar uma cheiradinha" quando os debates sobre o tema ficassem acalorados.
Tida como a estrela do evento, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) fez sua estreia no uso do telepromter. Leu o discurso sem empolgar os presentes.
O Planalto distribuiu aproximadamente 3.000 convites para empresários, sindicalistas, artistas, esportistas e políticos.
Wagner Moura e Zeca Pagodinho, dois dos artistas esperados, não apareceram. Também não havia esportistas. Sindicatos estavam, na sua maioria, representados por seus dirigentes.
No evento, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), marcou sua reestreia ao lado de Lula.


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