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foco
Anúncio em Brasília é marcado por clima morno
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Ficou longe de um "megaevento" o anúncio feito
ontem pelo governo do novo
marco regulatório do pré-sal. Cadeiras vazias, discursos longos e repetitivos e
aplausos contidos chamaram mais atenção nas quase
três horas do ato.
Num clima morno, houve
apenas um momento de descontração, protagonizado
pelo presidente Luiz Inácio
Lula da Silva. Antes de discursar de fato, ele entregou
ao presidente da Câmara,
Michel Temer (PMDB-SP),
miniaturas de barris com
amostras de petróleo, nafta,
gasolina e óleo diesel, e sugeriu que elas fossem abertas
no Congresso para que deputados e senadores pudessem "dar uma cheiradinha"
quando os debates sobre o
tema ficassem acalorados.
Tida como a estrela do
evento, a ministra Dilma
Rousseff (Casa Civil) fez sua
estreia no uso do telepromter. Leu o discurso sem empolgar os presentes.
O Planalto distribuiu
aproximadamente 3.000
convites para empresários,
sindicalistas, artistas, esportistas e políticos.
Wagner Moura e Zeca Pagodinho, dois dos artistas esperados, não apareceram.
Também não havia esportistas. Sindicatos estavam, na
sua maioria, representados
por seus dirigentes.
No evento, o presidente do
Senado, José Sarney
(PMDB-AP), marcou sua
reestreia ao lado de Lula.
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