São Paulo, segunda-feira, 01 de outubro de 2007

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Mercado Aberto

guilherme.barros@uol.com.br

Indústria deve ter crescido 0,2% em agosto, afirma LCA

Em agosto, a produção industrial brasileira ainda deve ter registrado um ligeiro avanço em relação ao mês anterior. A indústria deve ter crescido 0,2% sobre julho, de acordo com projeção realizada pela LCA Consultores.
Já em relação a agosto do ano passado, o crescimento é mais expressivo, de 4,8%. Na quinta-feira, o IBGE divulgará o número oficial referente à produção industrial de agosto.
Se for confirmada a previsão da consultoria para a produção industrial, a média móvel trimestral -que pode ser considerada um bom indicador de tendência de curto prazo- deve apontar forte desaceleração próxima a 9,5%, entre maio e julho, para 6,4%, em agosto.
"Há uma certa acomodação do ritmo de expansão da indústria. Entre abril e junho, houve um crescimento muito forte, fora dos padrões históricos. Agora, o crescimento volta a um patamar razoável", diz Douglas Uermura, economista da LCA.
Segundo o economista, o crescimento acumulado da indústria no primeiro semestre criou "uma leitura bastante otimista no mercado". Ele afirma, no entanto, que a expansão "é mais pontual".
"Na nossa leitura, essa alta não se perduraria por muito mais tempo", diz.
Segundo dados da Fiesp, a indústria de transformação paulista registrou o menor nível de utilização da capacidade instalada, o Nuci, desde abril. Passou de 82,6% em julho para 82,3% em agosto.
Uma vez que São Paulo responde por mais de 40% da produção manufatureira do país, é esperado que o Nuci, em âmbito nacional -apurado pela CNI, que também divulga o índice nesta semana-, evolua de forma semelhante ao acontecido em São Paulo.
A estimativa da LCA é que o índice tenha recuado de 82,4% em julho para 82% em agosto. Essa seria a menor leitura desde abril, quando registrou 81,9%.

NOITE

O empresário Luiz Carlos Bianchi, figura carimbada da noite paulistana, vai abrir sua oitava casa na cidade, o bar e restaurante Cigana. A casa, que será inaugurada neste mês, em frente ao Instituto Tomie Othake, foi idealizada com foco no atendimento das mulheres. "Terá drinks com fogo, pratos light e vegetarianos", diz Bianchi, que iniciou sua história na noite de paulistana na década de 80 como gerente e DJ em casas como Papagaio e Hipopótamo. Em seguida abriu outros como Tipuana, Kintamani e Jerivá, na Vila Olímpia. Hoje ele é dono do Chácara Santa Cecília, em Pinheiros, o bar Ó Jatobá, na Freguesia do Ó, a Lanchonete Lambreta no Itaim Bibi, e outros.

RECORDE
O mercado de capitalização bateu o recorde de faturamento mensal, em julho, de R$ 669,8 milhões e totalizou receita acumulada, até o sétimo mês de 2007, de R$ 4,4 bilhões, de acordo com a Fenacap (Federação Nacional das Empresas de Capitalização). As reservas do segmento atingiram R$ 11, 5 bilhões, no mesmo período, com ampliação de 5,2%. O Estado de São Paulo está na liderança do ranking nacional com receita de R$ 1,63 bilhão e, em julho, faturou R$ 258,1 milhões (veja acima). Foi o melhor desempenho do Estado no ano e representa um crescimento de 12% em relação ao mês anterior.

TURBINAS
A GOL vai reverter mais de R$ 1 milhão para a AACD, arrecadados com a venda de mais de 100 mil passagens da promoção que oferece bilhetes por uma tarifa de R$ 10, que são repassados à entidade. A iniciativa será prorrogada até o dia 31.

EXPANSÃO
A Helbor vai lançar três residenciais em Campinas. A incorporadora decidiu investir na cidade, onde fará seu primeiro lançamento ainda neste ano. A empresa ingressou recentemente em São José dos Campos, no Vale do Paraíba.

REFLEXÕES
Será lançado amanhã o livro "A Crônica de Sumatra" (Clio Editora), de Max Basile, que reúne reflexões sobre crédito, marketing e ética corporativa. O prefácio é do ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega, e a apresentação, de Abaetê de Azevedo, presidente da Rapp Collins no Brasil e CEO da empresa na AL.

PROCURA
A Page Personnel, especializada em busca de profissionais para grandes empresas, do grupo britânico Michael Page, já responde por 6% do faturamento da companhia no país. A unidade contabiliza 300 posições em sete meses de operação no mercado local. A maior demanda é de analistas para instituições financeiras.

LADEIRA
O grupo de Autopeças e Acessórios registrou em agosto o pior desempenho dentre todos os setores varejistas abordados pela Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista, que a Fecomercio SP divulga hoje. Houve retração de 12,6% nas vendas reais em comparação com o mesmo período de 2006. Nestes oito meses de 2007, as lojas de autopeças já experimentam uma queda acumulada de 22,3%.

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