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Mercado Aberto
guilherme.barros@uol.com.br
Indústria deve ter crescido 0,2% em agosto, afirma LCA
Em agosto, a produção industrial brasileira ainda deve
ter registrado um ligeiro avanço em relação ao mês anterior.
A indústria deve ter crescido
0,2% sobre julho, de acordo
com projeção realizada pela
LCA Consultores.
Já em relação a agosto do ano
passado, o crescimento é mais
expressivo, de 4,8%. Na quinta-feira, o IBGE divulgará o número oficial referente à produção
industrial de agosto.
Se for confirmada a previsão
da consultoria para a produção
industrial, a média móvel trimestral -que pode ser considerada um bom indicador de
tendência de curto prazo- deve apontar forte desaceleração
próxima a 9,5%, entre maio e
julho, para 6,4%, em agosto.
"Há uma certa acomodação
do ritmo de expansão da indústria. Entre abril e junho, houve
um crescimento muito forte,
fora dos padrões históricos.
Agora, o crescimento volta a
um patamar razoável", diz
Douglas Uermura, economista
da LCA.
Segundo o economista, o
crescimento acumulado da indústria no primeiro semestre
criou "uma leitura bastante otimista no mercado". Ele afirma,
no entanto, que a expansão "é
mais pontual".
"Na nossa leitura, essa alta
não se perduraria por muito
mais tempo", diz.
Segundo dados da Fiesp, a indústria de transformação paulista registrou o menor nível de
utilização da capacidade instalada, o Nuci, desde abril. Passou
de 82,6% em julho para 82,3%
em agosto.
Uma vez que São Paulo responde por mais de 40% da produção manufatureira do país, é
esperado que o Nuci, em âmbito nacional -apurado pela
CNI, que também divulga o índice nesta semana-, evolua de
forma semelhante ao acontecido em São Paulo.
A estimativa da LCA é que o
índice tenha recuado de 82,4%
em julho para 82% em agosto.
Essa seria a menor leitura desde abril, quando registrou
81,9%.
NOITE
O empresário Luiz Carlos Bianchi, figura carimbada da
noite paulistana, vai abrir sua oitava casa na cidade, o bar e
restaurante Cigana. A casa, que será inaugurada neste mês,
em frente ao Instituto Tomie Othake, foi idealizada com foco no atendimento das mulheres. "Terá drinks com fogo,
pratos light e vegetarianos", diz Bianchi, que iniciou sua história na noite de paulistana na década de 80 como gerente e
DJ em casas como Papagaio e Hipopótamo. Em seguida
abriu outros como Tipuana, Kintamani e Jerivá, na Vila
Olímpia. Hoje ele é dono do Chácara Santa Cecília, em Pinheiros, o bar Ó Jatobá, na Freguesia do Ó, a Lanchonete
Lambreta no Itaim Bibi, e outros.
RECORDE
O mercado de capitalização bateu o recorde de faturamento mensal, em julho, de R$ 669,8 milhões e totalizou
receita acumulada, até o sétimo mês de 2007, de R$ 4,4
bilhões, de acordo com a Fenacap (Federação Nacional
das Empresas de Capitalização). As reservas do segmento
atingiram R$ 11, 5 bilhões, no mesmo período, com ampliação de 5,2%. O Estado de São Paulo está na liderança
do ranking nacional com receita de R$ 1,63 bilhão e, em
julho, faturou R$ 258,1 milhões (veja acima). Foi o melhor
desempenho do Estado no ano e representa um crescimento de 12% em relação ao mês anterior.
TURBINAS
A GOL vai reverter mais
de R$ 1 milhão para a AACD,
arrecadados com a venda de
mais de 100 mil passagens
da promoção que oferece bilhetes por uma tarifa de R$
10, que são repassados à entidade. A iniciativa será
prorrogada até o dia 31.
EXPANSÃO
A Helbor vai lançar três
residenciais em Campinas.
A incorporadora decidiu investir na cidade, onde fará
seu primeiro lançamento
ainda neste ano. A empresa
ingressou recentemente em
São José dos Campos, no Vale do Paraíba.
REFLEXÕES
Será lançado amanhã o livro "A Crônica de Sumatra"
(Clio Editora), de Max Basile, que reúne reflexões sobre
crédito, marketing e ética
corporativa. O prefácio é do
ex-ministro da Fazenda
Maílson da Nóbrega, e a
apresentação, de Abaetê de
Azevedo, presidente da
Rapp Collins no Brasil e
CEO da empresa na AL.
PROCURA
A Page Personnel, especializada em busca de profissionais para grandes empresas, do grupo britânico Michael Page, já responde por
6% do faturamento da companhia no país. A unidade
contabiliza 300 posições em
sete meses de operação no
mercado local. A maior demanda é de analistas para
instituições financeiras.
LADEIRA
O grupo de Autopeças e
Acessórios registrou em
agosto o pior desempenho
dentre todos os setores varejistas abordados pela Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista, que a Fecomercio SP divulga hoje.
Houve retração de 12,6% nas
vendas reais em comparação com o mesmo período
de 2006. Nestes oito meses
de 2007, as lojas de autopeças já experimentam uma
queda acumulada de 22,3%.
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