|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Bolsa sobe 8,9% no mês e bate outras aplicações
Fundos de renda fixa pagam
0,72%, e poupança, 0,5%
DA REPORTAGEM LOCAL
A Bolsa de Valores de São
Paulo encerrou o mês com expressiva valorização acumulada de 8,9%, deixando bem para
trás as outras formas de investimento financeiro.
Nas aplicações que rendem
juros, o retorno no mês ficou
abaixo de 0,75%. Os fundos de
renda fixa foram os que deram
o retorno mais interessante,
com rendimento médio de
0,72%. A rentabilidade da caderneta de poupança ficou em
0,5%. A vantagem da poupança
é não cobrar taxa de administração e IR, que acabam por engolir parte do retorno dos fundos de investimento.
Para quem tem uma parcela
de seu FGTS aplicada nos fundos criados com as ações da Petrobras, o resultado foi próximo ao da Bovespa no mês. As
ações ordinárias da Petrobras,
que formam esses fundos, registraram valorização de 8,85%
em setembro. Já os papéis ordinários da Vale, que estão nos
fundos FGTS, tiveram resultado melhor no período, com
apreciação de 12,30%.
A vantagem do mercado
acionário no ano é ainda mais
ampla. O Ibovespa (índice que
reúne as 63 ações mais negociadas) registra ganhos de 63,8%
em 2009. Os fundos DI e de
renda fixa têm retorno médio
de 7,5%, e a poupança, de 5,3%.
Mas esse retrato atual não
deve ser encarado pelas pessoas como um indicador das
possibilidades de ganhos futuros. Ou seja, não é porque as
ações têm se destacado até o
momento que o quadro irá se
repetir nos próximos meses.
Bolsa sempre carrega riscos
maiores e pode perder fôlego e
recuar a qualquer momento.
No pregão de ontem, o Ibovespa registrou alta de 0,46%,
para encerrar o mês com 61.517
pontos -o mais elevado patamar em mais de 14 meses.
Em Wall Street, o resultado
foi de baixa de 0,31% para o
Dow Jones, que no mês teve alta de 2,27%. A Bolsa de Londres
terminou com recuo de 0,50%
ontem -e subiu 4,58% no mês.
Nos EUA, foram apresentados alguns dados desanimadores, como o da queda da atividade industrial na região de Chicago. Por outro lado, a retração
do PIB americano no segundo
trimestre foi menor que a projetada, tendo ficado em 0,7%,
enquanto os analistas falavam
em recuo de 1,2%.
(FABRICIO VIEIRA)
Texto Anterior: Confiança da indústria é a maior desde 91 Próximo Texto: Veículos: Com fim do IPI, venda de carros tem alta de 18% Índice
|