São Paulo, quinta-feira, 01 de outubro de 2009

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Bolsa sobe 8,9% no mês e bate outras aplicações

Fundos de renda fixa pagam 0,72%, e poupança, 0,5%

DA REPORTAGEM LOCAL

A Bolsa de Valores de São Paulo encerrou o mês com expressiva valorização acumulada de 8,9%, deixando bem para trás as outras formas de investimento financeiro.
Nas aplicações que rendem juros, o retorno no mês ficou abaixo de 0,75%. Os fundos de renda fixa foram os que deram o retorno mais interessante, com rendimento médio de 0,72%. A rentabilidade da caderneta de poupança ficou em 0,5%. A vantagem da poupança é não cobrar taxa de administração e IR, que acabam por engolir parte do retorno dos fundos de investimento.
Para quem tem uma parcela de seu FGTS aplicada nos fundos criados com as ações da Petrobras, o resultado foi próximo ao da Bovespa no mês. As ações ordinárias da Petrobras, que formam esses fundos, registraram valorização de 8,85% em setembro. Já os papéis ordinários da Vale, que estão nos fundos FGTS, tiveram resultado melhor no período, com apreciação de 12,30%.
A vantagem do mercado acionário no ano é ainda mais ampla. O Ibovespa (índice que reúne as 63 ações mais negociadas) registra ganhos de 63,8% em 2009. Os fundos DI e de renda fixa têm retorno médio de 7,5%, e a poupança, de 5,3%.
Mas esse retrato atual não deve ser encarado pelas pessoas como um indicador das possibilidades de ganhos futuros. Ou seja, não é porque as ações têm se destacado até o momento que o quadro irá se repetir nos próximos meses. Bolsa sempre carrega riscos maiores e pode perder fôlego e recuar a qualquer momento.
No pregão de ontem, o Ibovespa registrou alta de 0,46%, para encerrar o mês com 61.517 pontos -o mais elevado patamar em mais de 14 meses.
Em Wall Street, o resultado foi de baixa de 0,31% para o Dow Jones, que no mês teve alta de 2,27%. A Bolsa de Londres terminou com recuo de 0,50% ontem -e subiu 4,58% no mês.
Nos EUA, foram apresentados alguns dados desanimadores, como o da queda da atividade industrial na região de Chicago. Por outro lado, a retração do PIB americano no segundo trimestre foi menor que a projetada, tendo ficado em 0,7%, enquanto os analistas falavam em recuo de 1,2%.
(FABRICIO VIEIRA)


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