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Confiança da indústria é a maior desde 91
DENYSE GODOY
DA REPORTAGEM LOCAL
Depois de meses de incertezas e temores gerados pela
crise econômica internacional, a indústria brasileira recuperou o otimismo.
O índice de expectativas
para a produção do setor
atingiu 139,2 pontos neste
mês, o maior nível desde
abril de 1991, de acordo com
levantamento nacional realizado pela FGV (Fundação
Getulio Vargas) com 1.125
companhias.
O indicador é obtido a partir de ponderações sobre respostas de empresários a respeito de como veem o nível
de atividade das suas respectivas organizações em um
prazo de seis meses. Quanto
mais alto o número obtido,
maior é a proporção dos que
esperam que a sua produção
cresça, nesse intervalo, em
relação ao patamar atual.
Os setores de transportes
(que inclui a cadeia automobilística), de metalurgia e de
matérias plásticas são os
mais animados.
O índice geral de confiança, que engloba as avaliações
da demanda e da quantidade
de estoques e projeções para
empregos, subiu pela nona
vez seguida em setembro e
alcançou 109,5 pontos, a
maior marcação em um ano.
"As empresas intensivas
em exportações seguem desanimadas, mas a percepção
sobre o crescimento econômico de fora, que era fonte de
bastante dúvida, também
melhorou", destaca Aloísio
Campelo, coordenador do
Núcleo de Pesquisas e Análises Econômicas da FGV.
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