São Paulo, quinta-feira, 01 de outubro de 2009 |
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Vaivém das commodities MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@grupofolha.com.br MAIS UMA QUE SE VAI A indústria nacional de café passa por um longo período de baixa lucratividade. E muitas empresas buscam alternativas para sair desse cenário desconfortável. O resultado é que mais uma empresa de capital nacional está passando para o comando estrangeiro. TROCA DE MÃOS A Café Damasco, de Curitiba, foi vendida ao grupo italiano Massimo Zanetti. Ela é a terceira maior na lista da Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café), considerando apenas as de capital nacional, e a sétima no ranking geral do setor. SEM COMENTÁRIOS Os negócios devem ser concretizados até o final do ano, na avaliação do grupo italiano. Procurado pela Folha, Guivan Bueno, diretor da empresa curitibana, disse que não poderia comentar o assunto. VOLTA A SUBIR As dificuldades na aquisição de bois para abate em algumas regiões de São Paulo fizeram alguns frigoríficos pagar até R$ 80 por arroba ontem, segundo o Instituto FNP. MELHOR MOMENTO Setembro foi o melhor momento de remuneração para o setor sucroalcooleiro. O preço médio do quilo de ATR (açúcar total recuperável) atingiu R$ 0,3375, acumulando R$ 0,2996 desde o início da safra, em abril. REMUNERA MAIS O preço final da cana depende do mix das usinas, mas, pelos dados do Consecana, a tonelada da matéria-prima para o mercado interno de açúcar atingiu R$ 60,40. Já a destinada à produção de álcool hidratado ficou em R$ 34,60. LEITE CAI Em setembro, o litro foi negociado a R$ 0,7426, em média (4,1% abaixo do valor de agosto), segundo o Cepea. MAIS CEVADA Gaúchos e paranaenses plantaram 39 mil hectares de cevada neste ano, 20% a mais do que no ano anterior. A produção deverá atingir 90 mil toneladas, conforme previsão da AmBev, principal consumidora do produto no Brasil. LÍDERES Rio Grande do Sul e Paraná, líderes nacionais de produção, são responsáveis por 30% da cevada comprada pela companhia para a produção de cerveja. A AmBev, que incentiva a produção nacional ano a ano, complementa sua demanda com importações. MIOLO AGORA TEM CEO Para enfrentar os desafios dos crescimentos interno e externo, a Miolo Wine Group contratou Marcelo Toledo como CEO (presidente-executivo). Com passagem pela AmBev, Toledo estará à frente dos oito projetos do grupo, três deles internacionais. Texto Anterior: Veículos: Com fim do IPI, venda de carros tem alta de 18% Próximo Texto: Cade fecha maior acordo em ação contra a Whirlpool Índice |
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