São Paulo, terça-feira, 01 de dezembro de 2009

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Construção elege burocracia como o principal entrave

DA REPORTAGEM LOCAL

A Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 levaram a indústria da construção a eleger a burocracia no Brasil como alvo prioritário.
A mobilização do setor, que responde por 11,9% do PIB do país, tomou forma ontem, na abertura do 8º Congresso Brasileiro da Construção, na sede da Fiesp, em São Paulo, conforme antecipou a coluna "Mercado Aberto" no último domingo.
A indústria, ao final do evento, leu uma carta aberta e fez sugestões para que os três níveis de governo adotem medidas emergenciais para facilitar as aprovações dos empreendimentos de infraestrutura, mobilidade urbana e habitação.
José Carlos de Oliveira Lima, diretor titular do Deconcic/ Fiesp (Departamento da Indústria da Construção da Fiesp), disse que a burocracia brasileira já é uma ameaça aos prazos estabelecidos para os eventos previstos no país. "Dá para mudar a data da Copa? Da Olimpíada? Não dá. Então é nesse tempo que vamos ter que fazer tudo o que precisamos", afirmou.
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, também criticou a burocracia do país, e o ministro dos Esportes, Orlando Silva, disse que chegou a hora de dar um "xeque-mate" no problema. "Ou temos uma outra dinâmica ou corremos o risco de expor o país ao colapso da organização desses eventos." Ele afirmou que o governo prepara mudanças na legislação do país a fim de torná-la mais ágil. (AB)


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