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Pesquisa procura
entender cultura
do "gato" elétrico
DA SUCURSAL DO RIO
Por que um consumidor
de baixa renda cogita deixar
de pagar ou furtar energia
elétrica, mas não deixa de
pagar uma prestação das Casas Bahia, por exemplo? Para
responder a essa questão, a
Ampla fez também um estudo qualitativo, ouvindo as
queixas e reclamações de
consumidores inadimplentes e em dia. Os resultados
dessa pesquisa e do Índice
de Complexidade Social fizeram a empresa a rever sua
atuação, segundo o diretor
de relações institucionais e
comunicação, Carlos Ewandro Moreira.
"A primeira ação foi construir uma rede técnica menos vulnerável a furto. Mas
isso não basta, porque a gente percebeu que era preciso
melhorar nossa imagem
nessas áreas de maior complexidade social", diz.
Uma das atividades citadas por Moreira foi a busca
ativa de consumidores de
baixa renda que poderiam se
beneficiar da tarifa social,
mais baixa do que a comum.
"Em algumas áreas, essas
ações reduziram de 70% para 2% nossas perdas", afirma. Para o diretor da Ampla,
no entanto, há também uma
questão cultural a combater.
"A gente percebe na sociedade um grupo minoritário
que sempre procura burlar a
lei, enquanto outra minoria
faz sempre questão de pagar
a conta."
(AG)
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