São Paulo, domingo, 02 de abril de 2006

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Pesquisa procura entender cultura do "gato" elétrico

DA SUCURSAL DO RIO

Por que um consumidor de baixa renda cogita deixar de pagar ou furtar energia elétrica, mas não deixa de pagar uma prestação das Casas Bahia, por exemplo? Para responder a essa questão, a Ampla fez também um estudo qualitativo, ouvindo as queixas e reclamações de consumidores inadimplentes e em dia. Os resultados dessa pesquisa e do Índice de Complexidade Social fizeram a empresa a rever sua atuação, segundo o diretor de relações institucionais e comunicação, Carlos Ewandro Moreira.
"A primeira ação foi construir uma rede técnica menos vulnerável a furto. Mas isso não basta, porque a gente percebeu que era preciso melhorar nossa imagem nessas áreas de maior complexidade social", diz.
Uma das atividades citadas por Moreira foi a busca ativa de consumidores de baixa renda que poderiam se beneficiar da tarifa social, mais baixa do que a comum. "Em algumas áreas, essas ações reduziram de 70% para 2% nossas perdas", afirma. Para o diretor da Ampla, no entanto, há também uma questão cultural a combater. "A gente percebe na sociedade um grupo minoritário que sempre procura burlar a lei, enquanto outra minoria faz sempre questão de pagar a conta." (AG)


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