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Mercado Aberto
MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br
Movimentos sociais vão à ONU contra Belo Monte
Movimentos sociais e ONGs
encaminharam ontem à ONU
(Organização das Nações Unidas) um manifesto no qual pedem que a entidade organize
uma missão especial à região de
Altamira, no Pará, a fim de tomar conhecimento dos impactos da construção da usina hidrelétrica de Belo Monte.
No documento, os signatários -cerca de cem instituições, que representam mais de
40 comunidades de 11 municípios- reclamam da suposta
"pressão" exercida pelo governo e por empresas para que a
usina recebesse licença do Ibama para a sua construção, da
"falta de consulta prévia às comunidades atingidas" e das
"fragilidades dos estudos de
impacto ambiental do empreendimento".
Solicitam, ainda, que sejam
realizados levantamentos a
respeito das consequências da
construção da usina para as populações que vivem na região,
que incluem ribeirinhos e agricultores. Alguns membros de
movimentos sociais também
dizem que estão até sendo
ameaçados de morte por se colocarem contra Belo Monte.
O manifesto foi endereçado a
sete relatorias da ONU, como a
de independência de magistrados e advogados e a de defensores de direitos humanos.
"Encontramo-nos com assessores dessas relatorias no
início do mês passado. Há uma
preocupação geral pelo tamanho da obra -o volume de terra
a ser retirado equivale ao da
construção do canal do Panamá-, por estar sendo tão acelerada e pelo fato de se localizar
no meio da Amazônia", afirma
Andressa Caldas, diretora da
ONG Justiça Global.
PERFUMARIA
A Vita Derm está ampliando a sua atuação no mercado por meio de diferentes canais de vendas. O foco da
companhia está em três segmentos: o de mercado profissional, para cabeleireiros, esteticistas; o de varejo, como perfumarias e farmácias; e as franquias. "O cliente
quer comprar o produto independentemente do canal
de venda. Estamos apostando no segmento de multimarcas", afirma Marcelo Schulman, presidente da empresa, especializada em tratamento cosmético. A companhia planeja fechar este ano com 360 pontos de venda -40 a mais do que o registrado no ano passado. Do
total, 24 serão novas franquias. Os investimentos são de
cerca de R$ 7 milhões, de acordo com Schulman.
A Vita Derm também pretende retomar, no segundo semestre,
um processo de internacionalização da marca. Já tiveram início as negociações com distribuidores em Dubai,
Angola, Israel e Paraguai. Para responder ao aumento
esperado da demanda, a companhia planeja, para o final
deste ano e começo do próximo, a construção de uma
nova unidade fabril.
ONDA
A marca de roupas e acessórios de surfe O'Neill chega
oficialmente ao Brasil. A empresa Active Brands distribuirá
os produtos da marca com exclusividade, em lojas multimarcas. O processo de escolha do licenciado no país foi demorado, segundo Eppo van Berckelaer, diretor global de
marketing da empresa. "Foram dois anos até encontrarmos
o parceiro certo, que entendesse a cultura do surfe", diz. O
mercado brasileiro tem grande potencial, segundo ele. O
lançamento da primeira coleção está previsto para agosto.
O faturamento anual da marca, nos 85 países onde atua, é
de cerca de US$ 450 milhões.
CAÇA-PRÊMIO 1
Mais de 20% dos lares
brasileiros aderiram a algum tipo de ação promocional em busca de prêmios,
entre setembro e dezembro
de 2009, segundo estudo da
Kantar Worldpanel, que
abordou 8.200 domicílios
em mais de cem categorias
das cestas de alimentos, bebidas, higiene pessoal e produtos de limpeza.
CAÇA-PRÊMIO 2
Do total de entrevistados
pela Kantar Worldpanel,
54% participaram por meio
de envio de cupom. Outros
38% usaram mensagens
SMS e 12% participaram pela internet, com código de
embalagem. De acordo com
a pesquisa, Unilever, Coca-Cola e Magazine Luiza foram as empresas que obtiveram a maior adesão de
suas promoções com os
consumidores.
DE CINEMA 1
O ator John Malkovich
tenta recuperar US$ 2,23
milhões perdidos no esquema de fraude do megainvestidor Bernard Madoff, de
quem foi cliente. Seus advogados entraram ontem com
representação na Corte de
Falências de Manhattan
contra a decisão de Irving
Picard, encarregado de recuperar investimentos de Madoff, de devolver ao ator US$
670 mil.
DE CINEMA 2
Assim como outros antigos clientes de Bernard Madoff, John Malkovich não
concordou com o método
que foi utilizado para calcular as suas perdas e afirma
que tem muito mais para receber do fundo, de acordo
com a declaração contábil de
30 de novembro de 2008, a
última antes da prisão de
Madoff, que aconteceu 11
dias depois.
com JOANA CUNHA, ALESSANDRA KIANEK, DENYSE GODOY e PAULO ARAUJO
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