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ÁGUIA NO CHÃO
Dados da indústria mostram resultados piores do que o esperado
EUA têm mais indicadores negativos
DA REDAÇÃO
Apesar do fim da guerra no Iraque, a economia americana continua a apresentar sinais de fragilização. Dados divulgados ontem
surpreenderam negativamente
analistas, fazendo a Bolsa de Nova
York fechar em queda de 0,30%.
Índice de atividade manufatureira, emprego, venda de carros e
gastos com construção apresentaram resultados negativos ou cresceram menos do que o esperado.
O índice de atividade manufatureira do ISM (Instituto de Gerenciamento de Fornecimento, sigla
em inglês) caiu para 45,4 pontos
em abril, o menor em 18 meses.
É o segundo mês seguido que o
índice fica abaixo dos 50 pontos,
considerado o ponto de equilíbrio
entre expansão e retração.
O número de pedidos de seguro-desemprego caiu na última semana, mas permanece perto do
nível mais alto em 12 meses. Segundo o Departamento de Trabalho dos EUA, houve 448 mil novos pedidos na semana passada,
contra 461 mil na semana anterior. Sophia Koropeckyj, analista
da Economy.com afirma, porém,
que "o mercado de trabalho continua a se deteriorar".
A afirmação encontra suporte
quando se analisa o número de
novos pedidos de seguro-desemprego nas últimas quatro semanas, período considerado uma
amostra melhor da tendência do
mercado. Por essa pesquisa, a média das últimas quatro semanas
foi de 442 mil novos pedidos, contra 441 mil no período imediatamente anterior.
Um dos fatores que mantém o
nível de contratação em baixa é o
crescimento da produtividade do
trabalhador americano. Isso faz
com que as empresas precisem de
menos funcionários.
Segundo o Departamento de
Trabalho, a produtividade apresentou taxa de aceleração anual
de 1,6% no primeiro trimestre,
contra 0,7% no último trimestre
de 2002. Ainda assim, economistas esperavam que a taxa apresentasse crescimento de 2,2%.
Nem o setor imobiliário escapou. Os gastos com construção
caíram 1% em março, na comparação com fevereiro.
Com agências internacionais
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