São Paulo, sexta-feira, 02 de maio de 2008

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CUT diverge da reforma sugerida por Mangabeira

DA REPORTAGEM LOCAL

O projeto de reforma trabalhista apresentado pelo ministro extraordinário de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, está repleto de contradições, na avaliação da CUT. "Concordamos que os três principais temas são o combate à informalidade, o aumento da participação do salário na renda nacional e a mudança na estrutura sindical. O problema está no conteúdo das propostas", disse Artur Henrique, presidente da central.
A CUT pede, por exemplo, que, no caso da desoneração da folha de pagamento para empresas, haja uma contrapartida para o sistema de seguridade social. Haveria uma porcentagem definida sobre o faturamento das empresas (variando conforme os setores) que seria destinada à Previdência. "Isso sem contar a parte garantida pelo projeto do ministro."
Paulo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical, disse que "a única reforma que nós queremos é essa", referindo-se à redução da jornada e às convenções 151 e 158, que se referem ao funcionalismo público e às demissões imotivadas.
O ministro Carlos Lupi (Trabalho) disse que recebeu o projeto de Mangabeira nesta semana e vai avaliá-lo. "Quem faz essa coordenação é o ministro Mangabeira, porque isso visa o futuro. Sou o ministro que cuida do presente." (DG, JW, PA e TR)


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