|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Confiança nos EUA tem maior alta em sete meses
Indicador de universidade registra a mais ampla elevação mensal desde outubro de 2006
Mas encomendas feitas à indústria do país caem em março pela sétima vez em oito meses, aponta o Departamento de Comércio
DA REUTERS
DA FOLHA ONLINE
Os consumidores norte-americanos estão mais confiantes na economia dos EUA.
Segundo pesquisa da Universidade de Michigan, o índice de
confiança subiu para 65,1 pontos em abril, ante 57,3 pontos
registrados em março.
Trata-se do maior patamar
desde a quebra do banco Lehman Brothers, em setembro de
2008, e da maior alta mensal
desde outubro de 2006.
A leitura de abril também
marcou o primeiro aumento do
indicador desde julho de 2007.
O índice que aponta a confiança nas condições econômicas atuais subiu para 68,3 no
mês passado, ante 63,3 em
março, a melhor leitura em
quatro meses. O índice das expectativas do consumidor para
o futuro subiu de 53,5 para 63,1,
também o mais alto desde setembro de 2008.
"A melhora foi concentrada
nas expectativas para o futuro,
especialmente a longo prazo",
afirmou Richard Curtin, diretor do estudo.
A maior parte do ganho da
confiança pode estar ligada à
avaliação favorável do pacote
de estímulo do presidente dos
EUA, Barack Obama, afirmou
Curtin. A pesquisa de Michigan
apontou que 65% dos entrevistados avaliam que o plano vai
melhorar a economia nacional.
Apesar do recuo de 6,1% no
PIB (Produto Interno Bruto)
do país no primeiro trimestre, o
consumo das famílias cresceu
2,2% no período, após ter recuado 4,3% nos últimos três
meses de 2008.
Os consumidores continuam
a mostrar preocupação, porém,
com os postos de trabalho: 53%
disseram esperar que a taxa de
desemprego nos EUA vá aumentar -ligeira melhora ante
os 61% que responderam dessa
forma no mês anterior.
A taxa geral de desemprego
nos EUA em março ficou em
8,5%, a maior desde novembro
de 1983, quando estava no mesmo patamar. Os dados de abril
saem na próxima semana.
Em março, o número de pessoas desempregadas no país
chegou a 13,2 milhões. Nos últimos 12 meses, o total de pessoas sem trabalho cresceu cerca de 5,3 milhões e a taxa de desemprego aumentou 3,4 pontos percentuais.
As encomendas feitas à indústria dos EUA caíram em
março pela sétima vez em oito
meses, apontou o Departamento de Comércio. Recuaram
0,9% em março, depois da leve
alta de 0,7% verificada em fevereiro, dado que foi revisado.
Texto Anterior: Chrysler pede rapidez na reestruturação Próximo Texto: Mercado: Bolsas iniciam mês com alta nos EUA e no Japão Índice
|