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Risco de o dólar subir afeta decisão
da Redação
Além de títulos cambiais, os fundos de estrangeiros podem aplicar
também em títulos públicos prefixados, assim como em CDBs, debêntures ou cotas de FIFs e FACs
(agora, um máximo de 40%), com
chances de retorno mais elevado.
Mas a preferência do estrangeiro,
relata Gilberto Kfouri, diretor do
CCF Brain, é por títulos indexados
ao dólar, para fugir de qualquer
risco cambial.
A taxa de câmbio (valor do dólar)
deu sinais de estar se acomodando
no patamar de R$ 1,70, o que traz
de volta o risco de o investidor se
defrontar, na saída, com um dólar
mais caro do que na entrada.
Em março, quando os estrangeiros retornaram aos fundos de renda fixa, o dólar ainda beirava R$
1,90. Hoje, podem aplicar a R$ 1,67
e sair a R$ 1,70 ou mais.
Como muitos dos investidores
estrangeiros aplicam nos fundos
de renda fixa dinheiro que tomam
emprestado lá fora, pagando menos de 10% ao ano, o ganho líquido
na arbitragem também caiu bastante com a queda do cupom.
(GJC)
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