São Paulo, domingo, 2 de maio de 1999

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Risco de o dólar subir afeta decisão

da Redação

Além de títulos cambiais, os fundos de estrangeiros podem aplicar também em títulos públicos prefixados, assim como em CDBs, debêntures ou cotas de FIFs e FACs (agora, um máximo de 40%), com chances de retorno mais elevado.
Mas a preferência do estrangeiro, relata Gilberto Kfouri, diretor do CCF Brain, é por títulos indexados ao dólar, para fugir de qualquer risco cambial.
A taxa de câmbio (valor do dólar) deu sinais de estar se acomodando no patamar de R$ 1,70, o que traz de volta o risco de o investidor se defrontar, na saída, com um dólar mais caro do que na entrada.
Em março, quando os estrangeiros retornaram aos fundos de renda fixa, o dólar ainda beirava R$ 1,90. Hoje, podem aplicar a R$ 1,67 e sair a R$ 1,70 ou mais.
Como muitos dos investidores estrangeiros aplicam nos fundos de renda fixa dinheiro que tomam emprestado lá fora, pagando menos de 10% ao ano, o ganho líquido na arbitragem também caiu bastante com a queda do cupom. (GJC)



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