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CONJUNTURA
Órgão acredita em recuperação
Ipea prevê queda de 2,3% do PIB em 99
da Sucursal do Rio
A desaceleração econômica vai
provocar uma queda de 2,3% do
PIB (Produto Interno Bruto) neste
ano, segundo previsão do Ipea
(Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada), órgão ligado ao Ministério da Fazenda.
A previsão é bem mais suave do
que os 3,5% a 4% projetados pelo
governo no acordo fechado com o
FMI (Fundo Monetário Internacional). O cenário mais favorável
leva em conta a recuperação da
economia, que sofreu menos do
que se previa inicialmente, e a
perspectiva de melhora acentuada
a partir do segundo semestre.
A queda de 2,3% do PIB é a primeira projeção feita neste ano pelo
Ipea, que divulgou na última sexta-feira seu Boletim Conjuntural.
Os dados apontam para uma retração de 2,8% do PIB nos setores de
serviços e da indústria. Pelas previsões do instituto, o pior resultado
será obtido pelo comércio, com
queda de 6,9%.
"Com a desvalorização cambial,
houve uma menor procura por
produtos importados e também
uma retração no consumo geral",
explicou o coordenador do Grupo
de Acompanhamento Conjuntural
do Ipea, Paulo Levy.
O coordenador acredita que a indústria tende a se recuperar no segundo semestre, com a maior nacionalização da produção.
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