São Paulo, sábado, 02 de junho de 2001

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EVENTO FOLHA

Publicitário aponta vantagens de investir em marketing cultural

Empresa deve ter marca "simpática"

DA REDAÇÃO

Em uma época de produtos parecidos, em que preço e qualidade deixaram de ser diferenciais, as empresas devem passar aos consumidores uma imagem que torne simpática a marca da companhia.
Essa é a opinião que o publicitário Sergio Ajzenberg, presidente da agência de marketing cultural Divina Comédia, passou durante a palestra "Marketing cultural, a ferramenta do novo milênio", promovida pela Folha no dia 18 de abril, como parte do ciclo quinzenal "Arena do Marketing".
A agência organiza os eventos culturais da rede Pão de Açúcar, que investe R$ 10 milhões por ano na área cultural. Segundo ele, todas as pesquisas de opinião favorecem a marca da empresa em relação à da concorrência.
A rede patrocina espetáculos artísticos no Rio e em São Paulo, como o "Pão Music". O show de Roberto Carlos em São Paulo em janeiro deste ano levou, segundo Ajzenberg, cerca de 150 mil pessoas ao parque do Ibirapuera.
Antes dos shows, são distribuídos sacos de lixo para o público e são feitas campanhas, por exemplo para a arrecadação de alimentos e agasalhos. Há também um trabalho com jovens carentes. Ajzenberg diz que a contrapartida de exposição na mídia da marca da empresa é de R$ 45 milhões, contando só reportagens que mencionam o nome da empresa.
O marketing cultural começou nos EUA no final da década de 80. O publicitário contou que no começo da década de 90 era difícil conseguir clientes. Hoje, porém, há muitas companhias investindo no marketing cultural.



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