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EVENTO FOLHA
Publicitário aponta vantagens de investir em marketing cultural
Empresa deve ter marca "simpática"
DA REDAÇÃO
Em uma época de
produtos parecidos, em que preço e
qualidade deixaram de ser diferenciais, as empresas
devem passar aos consumidores
uma imagem que torne simpática
a marca da companhia.
Essa é a opinião que o publicitário Sergio Ajzenberg, presidente
da agência de marketing cultural
Divina Comédia, passou durante
a palestra "Marketing cultural, a
ferramenta do novo milênio",
promovida pela Folha no dia 18
de abril, como parte do ciclo quinzenal "Arena do Marketing".
A agência organiza os eventos
culturais da rede Pão de Açúcar,
que investe R$ 10 milhões por ano
na área cultural. Segundo ele, todas as pesquisas de opinião favorecem a marca da empresa em relação à da concorrência.
A rede patrocina espetáculos artísticos no Rio e em São Paulo, como o "Pão Music". O show de Roberto Carlos em São Paulo em janeiro deste ano levou, segundo
Ajzenberg, cerca de 150 mil pessoas ao parque do Ibirapuera.
Antes dos shows, são distribuídos sacos de lixo para o público e
são feitas campanhas, por exemplo para a arrecadação de alimentos e agasalhos. Há também um
trabalho com jovens carentes. Ajzenberg diz que a contrapartida
de exposição na mídia da marca
da empresa é de R$ 45 milhões,
contando só reportagens que
mencionam o nome da empresa.
O marketing cultural começou
nos EUA no final da década de 80.
O publicitário contou que no começo da década de 90 era difícil
conseguir clientes. Hoje, porém,
há muitas companhias investindo
no marketing cultural.
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