São Paulo, terça-feira, 02 de junho de 2009

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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@grupofolha.com.br

MITOS NEGATIVOS
Governo e iniciativa privada trabalharão com mais ênfase na derrubada de mitos negativos relacionados à produção de biocombustíveis e na implementação de ações que deem sustentabilidade social à produção, informou ontem a Unica no Ethanol Summit 2009.

UM DIA DE ALTA
Incentivadas pelas boas vendas e pela alta do petróleo, as commodities agrícolas voltaram a subir com força ontem nas principais Bolsas de negociação. Em Chicago, o trigo liderou, com evolução de 6%, subindo para US$ 6,75 por bushel. Em Nova York, a liderança foi do café, com alta de 3,53%.

RITMO MAIOR
As importações de adubo e de fertilizantes somaram US$ 17,3 milhões por dia útil no mês passado, 141% a mais do que em abril. Em relação a igual mês de 2008, quando as vendas internas estavam aquecidas, houve queda de 68%, segundo dados divulgados ontem pela Secex.

RITMO MENOR
Já os gastos com importações de leite, que vinham crescendo, recuaram no mês passado. O país gastou, em média, US$ 753 mil por dia útil, 20% a menos do que havia dispendido em abril.

RETOMADA
Aos poucos, o petróleo vai ganhando preço. Com isso, a gasolina atingiu ontem US$ 2,50 pela primeira vez desde outubro nos EUA. A substituição desse combustível por álcool fica mais difícil, uma vez que os EUA não deverão atingir a meta de produção de 42 bilhões de litros de biocombustíveis.

JANELA
O encarecimento da gasolina e a demanda maior por álcool poderão abrir uma janela para o álcool brasileiro, via Caribe, na avaliação de Plinio Nastari, da Datagro. Mas as exportações, que atingiram 4,85 bilhões de litros na safra 2008/9, ainda estão estimadas em 4 bilhões para o período 2009/10.

SEM QUEIMA
Na safra 2008/9, pelo menos 49% da safra de cana-de-açúcar foi feita sem queima, acima dos 46,5% da safra 2007/8 e bem superior aos 34,2% da safra 2006/7.

FRANGO A R$ 1,80
O preço do frango começou junho em alta. Ontem, o quilo da ave viva foi comercializado a R$ 1,80 nas granjas do interior de São Paulo. A alta se deve à menor oferta de animais para o abate. Em 30 dias, o preço da ave acumula alta de 20%.

REPETE ABRIL
As vendas de máquinas agrícolas em maio devem repetir o patamar de abril, segundo fonte do setor. Enquanto as vendas de tratores menores -ligadas aos programas sociais- aumentam, as de grande porte continuam em queda.


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