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Setor de usados ensaia volta à fase pré-crise
DA REDAÇÃO
A venda de carros usados
ainda não voltou aos patamares de antes do agravamento da crise, mas já recuperou parte das vendas.
De acordo com Ilídio Gonçalves dos Santos, presidente
da Fenauto (Federação Nacional das Associações dos
Revendedores de Veículos),
eram vendidos em média
700 mil carros por mês até
setembro, número que caiu
pela metade após o agravamento da crise, no final do
ano, e que agora deve estar
em torno de 600 mil. Como a
entidade não faz pesquisa, os
dados são aproximados.
Até dezembro, avalia, as
vendas devem voltar ao nível
pré-crise. Segundo Santos, o
setor de usados apoia a redução de IPI para veículos novos porque o estímulo fiscal
faz girar o mercado. A cada
veículo novo emplacado, calcula, 2,5 usados são vendidos. Na sua opinião, "agora é
a época de comprar um seminovo", com vários acessórios, pelo preço de um zero
quilômetros sem direção hidráulica e ar-condicionado.
De acordo com a Assovesp
(associação de revendedores
do Estado de São Paulo),
houve uma redução de 19,2%
nas vendas de automóveis no
acumulado do ano até maio
ante o mesmo período de
2008. Considerando apenas
os carros populares, o declínio foi menor (12,4%).
A linha para capital de giro,
reaberta pelo Banco do Brasil em 26 de fevereiro para
empresas de micro, pequeno
e médio portes do comércio
de veículos usados, emprestou até junho R$ 127 milhões
dos R$ 200 milhões disponíveis até o fim do ano. Foram
1.600 operações, o que demonstra a pulverização dos
recursos.
(TATIANA RESENDE)
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