São Paulo, terça-feira, 02 de outubro de 2007

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Strauss-Kahn promete fazer reforma no FMI

Fundo precisa se adaptar ao "novo balanço de poder", diz

DA REDAÇÃO

O futuro diretor-gerente do FMI, o francês Dominique Strauss-Kahn, afirmou ontem que o organismo precisa se adaptar ao "novo balanço de poder no mundo". O sucessor de Rodrigo de Rato prometeu reformar a instituição para que ela retome a sua credibilidade.
"O Fundo precisa ser tanto relevante como legítimo", disse Strauss-Kahn, que assume o comando do FMI em 1º de novembro. De acordo com ele, caso essas metas não sejam atendidas, a existência da instituição correrá risco.
O dirigente afirmou que deverá levar adiante uma reforma no sistema de representatividade do FMI, dando mais voz para os países emergentes. Pelo sistema atual, a União Européia tem cerca de 32% dos votos, e os EUA, 16%. Com isso, juntos, eles praticamente garantem a eleição do comandante do Fundo.
Segundo ele, principalmente a UE e a Rússia (que apoiou o tcheco Josef Tosovsky na disputa com Strauss-Kahn) deveriam ceder parte de suas cotas no Fundo para outros países.
Strauss-Khan afirmou também que "não há mais razão de existir" o acordo entre europeus e americanos para o comando do Bird e do FMI.
Pelo acerto, os Estados Unidos elegem o presidente do Banco Mundial (dirigido por Robert Zoellick), e a União Européia, o do Fundo. A mudança desse sistema foi uma promessa de campanha do francês e um dos motivos pelos quais o Brasil disse que iria apoiá-lo.


Com agências internacionais


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