São Paulo, terça-feira, 02 de outubro de 2007

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Análise do solo reduz custos para o produtor

DA REDAÇÃO

Nem sempre mais fertilizante na terra é sinônimo de maior produtividade, alerta Gedi Sfredo, pesquisador da Embrapa Soja. Para ele, é preciso avaliar a quantidade de nutrientes que há na terra antes de iniciar plantio e adubamento.
No caso da soja, ele explica que a oleaginosa vai buscar no solo onde é plantada o fósforo residual, que fica no solo de uma safra para a outra. Se é acrescentada a essa quantidade mais matéria fosfatada, pode haver um desequilíbrio nutricional no solo. "É como o corpo humano, você tem que comer de tudo, não só de um tipo de nutriente nem demais de outro."
Para o pesquisador, há safras em que, na cultura de soja, nem é necessário acrescentar o adubo com fósforo no solo, pois a quantidade dele já presente na terra pode ser suficiente.
Ou seja, é um custo importante que o produtor pode reduzir no momento de plantio da soja.
Sfredo diz que há uma tendência, principalmente em Mato Grosso, de os produtores aumentarem a adubação demais quando estão capitalizados. "E o resultado não é tão compensador", afirma.
Confrontando os dados da Conab para esse Estado, constata-se que, desde a safra 1999/2000, a produtividade agrícola como um todo tem se mantido na casa de 2.800 a 2.900 toneladas por hectare, à exceção da última (2006/2007), quando os dados preliminares dão conta de 3.046 toneladas por hectare de produtividade. (FSa)


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