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Análise do solo reduz custos para o produtor
DA REDAÇÃO
Nem sempre mais fertilizante na terra é sinônimo de
maior produtividade, alerta
Gedi Sfredo, pesquisador da
Embrapa Soja. Para ele, é
preciso avaliar a quantidade
de nutrientes que há na terra
antes de iniciar plantio e
adubamento.
No caso da soja, ele explica
que a oleaginosa vai buscar
no solo onde é plantada o
fósforo residual, que fica no
solo de uma safra para a outra. Se é acrescentada a essa
quantidade mais matéria
fosfatada, pode haver um desequilíbrio nutricional no solo. "É como o corpo humano,
você tem que comer de tudo,
não só de um tipo de nutriente nem demais de outro."
Para o pesquisador, há safras em que, na cultura de soja, nem é necessário acrescentar o adubo com fósforo no solo, pois a quantidade
dele já presente na terra pode ser suficiente.
Ou seja, é um custo importante que o produtor pode
reduzir no momento de
plantio da soja.
Sfredo diz que há uma tendência, principalmente em
Mato Grosso, de os produtores aumentarem a adubação
demais quando estão capitalizados. "E o resultado não é
tão compensador", afirma.
Confrontando os dados da
Conab para esse Estado,
constata-se que, desde a safra 1999/2000, a produtividade agrícola como um todo
tem se mantido na casa de
2.800 a 2.900 toneladas por
hectare, à exceção da última
(2006/2007), quando os dados preliminares dão conta
de 3.046 toneladas por hectare de produtividade.
(FSa)
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