DA BLOOMBERG

A taxa de desemprego da zona do euro subiu em agosto para 9,6%, o nível mais alto de mais de dez anos. As empresas continuaram a eliminar postos de trabalho, apesar de as duas maiores economias do bloco de 16 países (Alemanha e França) terem saído da recessão.
A alta, em relação à taxa de 9,5% de julho, foi informada hoje pelo Departamento de Estatística da União Europeia em Luxemburgo. A taxa de 9,6% é a mais alta desde março de 1999.
As economias da Alemanha e da França saíram da recessão no segundo trimestre, e a da zona do euro provavelmente seguiu seu exemplo no terceiro, segundo a Comissão Europeia. O crescimento do desemprego deverá ser um obstáculo para a recuperação, inclusive a da Alemanha, onde o governo oferece subsídios temporários para a manutenção dos postos de trabalho.
"Com a expiração desses esquemas de curto prazo, o que começa a acontecer, a única coisa a ser esperada é que o desemprego continue a crescer até o ano que vem", disse Martin van Vliet, economista-sênior do ING Bank. Os governos "estão adiando o estrago".
O desemprego na Alemanha permaneceu em 7,7%, enquanto o da Espanha subiu para 18,9%, e o da Irlanda cresceu para 12,5%.


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