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EXPANSÃO
Gasto do consumidor dos EUA tem maior alta em oito anos
DA REDAÇÃO
Os gastos dos consumidores dos Estados Unidos tiveram em agosto a maior expansão em quase oito anos. É
um indício de que o consumo, responsável pela maior
parte do PIB norte-americano, começa a sair da pior crise de quase três décadas.
A alta, de 1,3%, nas compras foi maior do que a previsão de analistas (que estimavam avanço de 1,1%). Em julho, os gastos dos consumidores, que são o principal
motor da maior economia
global (e, portanto, um importante indicador para analisar a retomada da economia global), tinham se expandido em 0,3%.
"Estamos vendo centelhas
de vida no consumidor, o que
é muito importante neste estágio da recuperação econômica", disse Lindsey Piegza,
economista da FTN Financial. Ainda assim, disse ela,
"os gastos não serão tão fortes como gostaríamos".
No entanto, outros dados
desapontaram: a atividade
industrial cresceu menos
que o esperado e os pedidos
de seguro-desemprego voltaram a crescer. O indicador
ISM da indústria caiu de 52,9
pontos em agosto para 52,6
pontos em setembro (dados
acima de 50 apontam expansão da indústria). E o número de pedidos de seguro-desemprego chegou a 551 mil
na semana passada.
Já o presidente do Fed (o
BC dos EUA), Ben Bernanke,
defendeu ontem, em audiência com deputados, uma
maior proteção para os consumidores. "Os responsáveis
por políticas deveriam se assegurar de que os consumidores estarão protegidos
contra as práticas injustas e
enganosas em suas atividades financeiras", afirmou.
Com agências internacionais
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