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Vaivém das commodities
MAURO ZAFALON - mzafalon@folhasp.com.br
RECORDE CONFIRMADO
As exportações de milho voltaram a superar 1 milhão de toneladas no mês passado e renderam US$ 333 milhões. Nas
contas da Secex, o país já arrecadou US$ 1,6 bilhão de divisas
com o produto neste ano.
SAÍDA CERTA
Com base nos dados até outubro, as exportações de milho
devem superar os 10 milhões
de toneladas neste ano, maior
volume desde 2001, quando o
país começou a colocar esse tipo de produto no mercado externo. No primeiro semestre,
Irã e Coréia do Sul foram os
maiores importadores. Neste
segundo semestre, entraram
na fila os europeus.
LIDERANÇA
O complexo soja (grãos, farelo e óleo) mantém a liderança
nas exportações deste ano com
vendas superiores a US$ 9 bilhões até outubro. As carnes
(boi, frango e suína) também
mostram bom desempenho e
somam US$ 7,2 bilhões no período, mostra a Secex.
NÃO É TÃO RUIM
Com o avanço da produção
de álcool nos EUA, as estimativas eram de dificuldades para
as exportações brasileiras do
produto neste ano. Os dados
dos dez primeiros meses mostram, no entanto, que as receitas somam US$ 1,29 bilhão,
próxima das de igual período de
2006 (US$ 1,33 bilhão).
MUITA ÁGUA
Além dos custos elevados da
produção de álcool provindo de
milho nos EUA, o setor enfrenta outras barreiras, que começam a preocupar a sociedade.
Uma unidade industrial com
capacidade para 400 milhões
de litros por ano, por exemplo,
consome um volume de água
correspondente ao de uma cidade de 5.000 habitantes.
FOI A R$ 68
As dificuldades que os frigoríficos têm para conseguir boi
para comprar mantém os preços do setor aquecidos. Ontem,
a arroba bateu novo recorde do
período do Real, atingindo R$
68 no mercado paulista, conforme acompanhamento de
preços do Instituto FNP.
CONTINUA
Na avaliação dos analistas do
IFNP, essas altas podem continuar na próxima semana,
quando o consumo reage devido ao início de mês, período
que os consumidores têm renda disponível maior devido ao
pagamento de salários.
CRÉDITO PARA CAFÉ
O Ministério da Agricultura
liberou ontem R$ 112,3 milhões
do Funcafé para custeio, estocagem e aquisição de café da safra 2007/8. Os recursos serão
repassados pelo pelos bancos
Cooperativo do Brasil S.A. (R$
70 milhões), Santander ( R$ 35
milhões) e Itaú BBA S.A. (R$
7,2 milhões).
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