São Paulo, sexta-feira, 02 de novembro de 2007

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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON - mzafalon@folhasp.com.br

RECORDE CONFIRMADO
As exportações de milho voltaram a superar 1 milhão de toneladas no mês passado e renderam US$ 333 milhões. Nas contas da Secex, o país já arrecadou US$ 1,6 bilhão de divisas com o produto neste ano.

SAÍDA CERTA
Com base nos dados até outubro, as exportações de milho devem superar os 10 milhões de toneladas neste ano, maior volume desde 2001, quando o país começou a colocar esse tipo de produto no mercado externo. No primeiro semestre, Irã e Coréia do Sul foram os maiores importadores. Neste segundo semestre, entraram na fila os europeus.

LIDERANÇA
O complexo soja (grãos, farelo e óleo) mantém a liderança nas exportações deste ano com vendas superiores a US$ 9 bilhões até outubro. As carnes (boi, frango e suína) também mostram bom desempenho e somam US$ 7,2 bilhões no período, mostra a Secex.

NÃO É TÃO RUIM
Com o avanço da produção de álcool nos EUA, as estimativas eram de dificuldades para as exportações brasileiras do produto neste ano. Os dados dos dez primeiros meses mostram, no entanto, que as receitas somam US$ 1,29 bilhão, próxima das de igual período de 2006 (US$ 1,33 bilhão).

MUITA ÁGUA
Além dos custos elevados da produção de álcool provindo de milho nos EUA, o setor enfrenta outras barreiras, que começam a preocupar a sociedade. Uma unidade industrial com capacidade para 400 milhões de litros por ano, por exemplo, consome um volume de água correspondente ao de uma cidade de 5.000 habitantes.

FOI A R$ 68
As dificuldades que os frigoríficos têm para conseguir boi para comprar mantém os preços do setor aquecidos. Ontem, a arroba bateu novo recorde do período do Real, atingindo R$ 68 no mercado paulista, conforme acompanhamento de preços do Instituto FNP.

CONTINUA
Na avaliação dos analistas do IFNP, essas altas podem continuar na próxima semana, quando o consumo reage devido ao início de mês, período que os consumidores têm renda disponível maior devido ao pagamento de salários.

CRÉDITO PARA CAFÉ
O Ministério da Agricultura liberou ontem R$ 112,3 milhões do Funcafé para custeio, estocagem e aquisição de café da safra 2007/8. Os recursos serão repassados pelo pelos bancos Cooperativo do Brasil S.A. (R$ 70 milhões), Santander ( R$ 35 milhões) e Itaú BBA S.A. (R$ 7,2 milhões).


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