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Com alta da renda, setor de vestuário em SP prevê faturamento 5% maior
DA REPORTAGEM LOCAL
Na mais otimista das previsões, o setor de vestuário paulista espera faturar 5% a mais
em 2008 em relação a este ano.
"Nos últimos 12 meses, a produção cresceu 2%. Se conseguirmos atingir 4% neste ano e
5% no próximo, será um resultado para lá de bom", afirma
Pedro Fortes, diretor-executivo do Sindivest São Paulo (Sindicato das Indústrias do Vestuário). A entidade reúne 7.650
empresas em 463 municípios
paulistas e emprega 260 mil
trabalhadores formais.
Para os empresários, o aumento da renda, principalmente nas classes C e D, deve sustentar o crescimento do setor em 2008, como neste ano.
"Devemos fechar este ano
com a produção de cerca de 6
bilhões de peças. Para o ano que
vem, a previsão é de 6,3 bilhões
de unidades", afirma Fortes.
Na avaliação de Ronald Moris Masijah, sócio-proprietário
da Darling, fabricante de lingeries, o que emperra o crescimento do setor são a alta importação de artigos e o câmbio
favorável às importações.
"Apesar de ter havido aumento do Imposto de Importação para 35% no setor têxtil, o
dólar em queda compensou a
alíquota maior", afirma Masijah, que preside o Sindivest São
Paulo. Para ele, só as empresas
que estão deixando São Paulo e
recebendo incentivos fiscais
vão conseguir ter desempenho
tão positivo em 2008, como
mostra o levantamento da Ipsos.
(CR e FF)
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