São Paulo, domingo, 02 de dezembro de 2007

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Com alta da renda, setor de vestuário em SP prevê faturamento 5% maior

DA REPORTAGEM LOCAL

Na mais otimista das previsões, o setor de vestuário paulista espera faturar 5% a mais em 2008 em relação a este ano.
"Nos últimos 12 meses, a produção cresceu 2%. Se conseguirmos atingir 4% neste ano e 5% no próximo, será um resultado para lá de bom", afirma Pedro Fortes, diretor-executivo do Sindivest São Paulo (Sindicato das Indústrias do Vestuário). A entidade reúne 7.650 empresas em 463 municípios paulistas e emprega 260 mil trabalhadores formais.
Para os empresários, o aumento da renda, principalmente nas classes C e D, deve sustentar o crescimento do setor em 2008, como neste ano.
"Devemos fechar este ano com a produção de cerca de 6 bilhões de peças. Para o ano que vem, a previsão é de 6,3 bilhões de unidades", afirma Fortes.
Na avaliação de Ronald Moris Masijah, sócio-proprietário da Darling, fabricante de lingeries, o que emperra o crescimento do setor são a alta importação de artigos e o câmbio favorável às importações.
"Apesar de ter havido aumento do Imposto de Importação para 35% no setor têxtil, o dólar em queda compensou a alíquota maior", afirma Masijah, que preside o Sindivest São Paulo. Para ele, só as empresas que estão deixando São Paulo e recebendo incentivos fiscais vão conseguir ter desempenho tão positivo em 2008, como mostra o levantamento da Ipsos. (CR e FF)


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