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Em semana de ganhos, Bolsa de SP sobe 1,32%
BC eleva compra de dólares; moeda cai 1,59% no período
FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL
A Bolsa de Valores de São
Paulo conquistou na semana
valorização de 1,32% e voltou a
se aproximar dos 45 mil pontos
-nível que não alcança desde 2
de janeiro.
No pregão de ontem, a Bovespa bateu em 45.203 pontos
na máxima do dia. Porém, terminou as operações em 44.997
pontos, em alta de 0,41%.
Sem a alta das ações da Petrobras, provavelmente o Ibovespa (principal índice da Bolsa) não teria registrado valorização ontem.
Os papéis da Petrobras
acompanharam a elevação do
preço do barril de petróleo no
mercado internacional, como
costuma acontecer.
A ação preferencial da Petrobras, a mais negociada do pregão, subiu 1,19%. A ordinária teve alta de 1,17%.
Houve, na semana, 36 valorizações entre as 58 ações que
compõem o Ibovespa.
No topo das altas ficou o papel ON (ordinário, com direito
a voto) da Companhia Siderúrgica Nacional, que conseguiu
valorização de 14,48%. Em seguida apareceu TIM Participações PN, com alta de 10,85%.
A Bovespa apenas não está
acima do patamar atual devido
à expressiva venda de ações feita pelos estrangeiros nas últimas semanas.
Com a elevação do apetite a
risco no mercado internacional
-os investidores estão mais
propensos a aceitar ativos de
emergentes em troca de rentabilidade-, a Bolsa paulista pode voltar a atrair de forma mais
consistente o capital externo,
como ocorreu entre setembro e
dezembro de 2006.
Em janeiro, até o dia 30, o saldo líquido das operações feitas
pelos estrangeiros ficou negativo em R$ 1,265 bilhão.
No mercado de câmbio, o dólar chegou ontem aos R$ 2,079,
mas logo atraiu compradores e
não se manteve em nível tão
baixo. A moeda norte-americana encerrou a semana a
R$ 2,105 (ontem, teve alta de
0,19%). Na semana, o dólar recuou 1,59%.
Segundo operadores de mesas de câmbio, o Banco Central
fez uma intervenção mais
agressiva ontem, por meio da
compra de moeda, favorecendo
a alta da divisa americana.
O BC teria aceitado propostas de 11 bancos. Nas últimas
semanas, a autoridade monetária vinha comprando moeda de
cerca de três instituições em
seus leilões diários.
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