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SAIBA MAIS
Indústria pára de fechar vagas após 43 meses
DA REDAÇÃO
A criação de 308 mil empregos em março ocorreu com a
expansão nos principais setores da economia norte-americana. O único a não crescer foi
a indústria, que, porém, deixou
de fechar vagas depois de 43
meses -o saldo foi zero.
A construção civil, com 71
mil postos de trabalho, foi
quem mais influenciou o saldo
positivo. O setor havia fechado
21 mil empregos em fevereiro,
resultado atribuído ao inverno
rigoroso nos EUA.
O setor de saúde e assistência
social contribuiu com 36 mil
vagas, e o varejo, com 47 mil. O
resultado deste último, porém,
foi atribuído ao fim de uma
greve em supermercados na
Califórnia.
Economistas avaliam que o
país precisa criar cerca de 150
mil postos de trabalho por mês
para manter a taxa de desemprego sob controle. Em janeiro,
foram criadas 159 mil vagas, e,
em fevereiro, 46 mil.
"As empresas compreenderam que devem contratar para
seguir em curso em uma economia que cresce rapidamente", disse o economista Joel Naroff. A alta da produtividade é
uma das explicações para a expansão sem gerar empregos.
Os dados influenciaram os
mercados. O índice Dow Jones,
o principal da Bolsa de Nova
York, subiu 0,94%, e o Nasdaq,
que reúne as ações das empresas de alta tecnologia, 2,09%.
Nem todo o relatório, porém,
mostrou dados positivos.
Não houve variação no indicador de horas extras. A média
semanal de horas trabalhadas
caiu de 33,8 para 33,7 no mês
passado. Na atividade manufatureira, essa média caiu de 41
para 40,9 horas semanais.
Segundo analistas, esses dados indicam que os empregadores não vêem muita necessidade de contratações para suprir a demanda vigente.
O número de empregados
que não trabalham em período
integral cresceu de 4,4 milhões
em fevereiro para 4,7 milhões.
Segundo o relatório, um trabalhador fica desempregado
em média mais de 20 semanas,
o maior período em 20 anos.
Com agências internacionais
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