DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O advogado Ricardo de Santos Freitas, representante legal da Brindol Trading, afirmou desconhecer o bloqueio de conta que a empresa mantém na Suíça. Disse também ignorar quaisquer vínculos entre sua cliente e a Transbrasil.
"Não sei dizer o que seja isso. Eu conheço a empresa, sou advogado, mas preciso perguntar para meu cliente se ele tem conhecimento do que está acontecendo e ver se é do interesse dele que as informações sejam veiculadas", disse Freitas à Folha, ontem pela manhã.
Até a conclusão desta edição, a reportagem procurou o advogado por mais duas vezes. Sua secretária informou que ele estava "dando explicações a um cliente" e que não poderia atender.
Na direção da Transbrasil, em São Paulo, os telefones da presidência e da assessoria de imprensa estavam desativados, segundo gravação telefônica.
O ex-presidente da companhia Antonio Celso Cipriani não foi localizado em seu telefone celular.
No Ministério da Justiça, o diretor do Departamento de Estrangeiros, Luiz Paulo Barreto, não quis comentar a informação de que há demora do Brasil para confirmar ao procurador suíço Patrick Lamon o interesse do Estado brasileiro na investigação.
Segundo Barreto, os pedidos relativos a cooperação judiciária internacional tramitam em segredo e sobre eles não se pode prestar nenhuma informação.



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