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Inflação pode
requerer novas
medidas, diz BC
DA REUTERS
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse
ontem que mantém a expectativa de 2% de crescimento para
o PIB (Produto Interno Bruto)
brasileiro para este ano, mas
afirmou que pressões inflacionárias persistentes requereriam mais ação da política monetária.
Pressões inflacionárias originárias da desvalorização do
real no ano passado estão se
mostrando persistentes, e as
empresas estão falhando em
baixar os preços, ainda que os
custos de importação tenham
caído. Essa inércia inflacionária é problemática, disse Meirelles em entrevista na Conferência Monetária Internacional,
em Berlim (Alemanha).
"Se isso persistir, então haverá um perigo, porque a política
monetária vai ter que continuar mirando nisso", disse o
presidente do Banco Central.
Meirelles não quis dizer se espera um recuo da inflação nos
próximos 12 meses. Não é só a
inflação que causa dúvidas, disse, mas também as perspectivas para o crescimento global,
que, segundo ele, são "razoavelmente positivas, mas não
muito positivas".
O presidente do BC disse ainda que não há nenhuma decisão sobre se o Brasil irá buscar
uma extensão de seu acordo
com o FMI, que expira em dezembro.
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