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São Paulo, terça-feira, 03 de junho de 2003

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Inflação pode requerer novas medidas, diz BC

DA REUTERS

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse ontem que mantém a expectativa de 2% de crescimento para o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro para este ano, mas afirmou que pressões inflacionárias persistentes requereriam mais ação da política monetária.
Pressões inflacionárias originárias da desvalorização do real no ano passado estão se mostrando persistentes, e as empresas estão falhando em baixar os preços, ainda que os custos de importação tenham caído. Essa inércia inflacionária é problemática, disse Meirelles em entrevista na Conferência Monetária Internacional, em Berlim (Alemanha).
"Se isso persistir, então haverá um perigo, porque a política monetária vai ter que continuar mirando nisso", disse o presidente do Banco Central.
Meirelles não quis dizer se espera um recuo da inflação nos próximos 12 meses. Não é só a inflação que causa dúvidas, disse, mas também as perspectivas para o crescimento global, que, segundo ele, são "razoavelmente positivas, mas não muito positivas".
O presidente do BC disse ainda que não há nenhuma decisão sobre se o Brasil irá buscar uma extensão de seu acordo com o FMI, que expira em dezembro.


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