|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
País exporta 229,7% a mais para a
China, que vira 2º maior mercado
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A China, que não estava nem
entre os dez principais parceiros
comerciais brasileiros em 2000, se
consolida desde o início do ano
como o segundo maior mercado
para as exportações do país, atrás
apenas dos Estados Unidos, o
maior mercado do mundo.
De janeiro a maio deste ano, as
exportações para a China atingiram US$ 1,774 bilhão, 229,7% a
mais que no mesmo período de
2002, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento.
O país vendeu mais para China
nos primeiros cinco meses deste
ano do que ao longo de 2000,
quando as exportações somaram
US$ 1,085 bilhão.
Apenas no mês passado, as vendas para a China aumentaram
375% com relação ao mesmo mês
de 2002. No total, o Brasil vendeu
para o país mais populoso do
mundo US$ 589 milhões em
maio.
A importância da China para o
Brasil começou a crescer em 2001,
quando passou a ser o sexto
maior destino das exportações
brasileiras. Naquele ano, a Argentina ocupava a segunda posição.
No ano passado, o mercado chinês já havia passado o da Argentina, que minguou com a crise econômica e social. Os argentinos ficaram na sexta posição em 2002.
A China continuava, no entanto,
atrás de dois parceiros comerciais
tradicionais do Brasil -Holanda
e Alemanha.
Neste ano, exportações crescentes de soja, produtos siderúrgicos,
minério de ferro, autopeças e celulose colocaram os chineses no
segundo lugar.
O governo vem, desde o ano
passado, enfatizando a importância de ampliar as relações comerciais com a China, considerado
um dos mercados mais promissores do mundo devido ao tamanho
da população.
Enquanto as vendas para os chineses explodiram, as importações
brasileiras desse mercado cresceram num ritmo bem mais lento.
O Brasil importou nos primeiros
cinco meses do ano US$ 736 milhões da China, 39% a mais que
no mesmo período de 2002.
O resultado foi um aumento de
mais de 10.000% do superávit comercial com os chineses.
Texto Anterior: Comércio exterior: Balança acumula saldo recorde de US$ 8 bi Próximo Texto: Cooperação Sul/sul já rende negócios ao país Índice
|