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Banco desaconselha investimento no país
DA REPORTAGEM LOCAL
O banco de investimentos
Goldman Sachs reduziu sua recomendação de investimento em
mercados emergentes, principalmente os da América Latina e, em
especial, o Brasil. Em um relatório, a instituição disse que as mudanças foram feitas para refletir
sua "visão cautelosa acerca da
América Latina".
A instituição reduziu em 3,5% o
peso dos papéis brasileiros em seu
portfólio ideal de investimentos.
Isso significa que o banco recomenda que seus clientes mantenham em carteira um número de
títulos brasileiros 3,5% abaixo da
média dos investimentos realizados em outros países.
O motivo alegado para o rebaixamento foi o crescente nervosismo do mercado por causa das
eleições presidenciais do país,
marcadas para outubro.
"Enquanto os candidatos de
oposição continuavam a liderar
as pesquisas de intenção de voto,
a crise de confiança se intensificou nos últimos dias", afirmou o
banco em um comunicado.
Com isso, o Brasil permanece
no posto de país emergente menos recomendado para investimentos pela Goldman Sachs. Do
outro lado da lista está a Rússia,
cujos títulos têm peso 4% maior
que a média dos papéis de outros
países no portfólio ideal do banco.
Fitch
A classificação de risco de algumas empresas brasileiras poderá
ser rebaixada em breve, afirmou a
agência inglesa Fitch. Em um
anúncio feito ontem, a empresa
disse que rebaixou a sua perspectiva para essas companhias.
O corte na perspectiva com relação às empresas brasileiras reflete,
segundo a Fitch, o aumento no
risco da economia brasileira e as
condições de mercado desfavoráveis para as companhias do país.
Dentre as empresas rebaixadas,
a maioria é do setor de mineração: CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), Alcoa e Siderúrgica
Tubarão entre elas.
Outras grandes empresas afetadas pela redução de perspectiva
da Fitch são a Petrobras, a Ambev,
a Sadia e a Telemar, entre outras.
Com agências internacionais
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