das agências internacionais

A economia venezuelana registrou retração de 7,5% no primeiro semestre deste ano em comparação ao mesmo período do ano passado.
Nem mesmo a melhora dos preços do petróleo -produto que responde por 30% das exportações do país- deverá evitar a queda de 5% no PIB (Produto Interno Bruto), de US$ 67,3 bilhões, neste ano.
O governo venezuelano espera, no entanto, que a economia comece a se recuperar nos próximos meses em razão dos investimentos públicos no valor de US$ 800 milhões anunciados pelo presidente Hugo Chávez e a alta contínua dos preços do petróleo.
Sem conseguir sair da recessão desde a crise desencadeada no ano passado, quando foi chamada de "a bola da vez", a Venezuela convive com uma taxa de desemprego de cerca de 11,9% e inflação acumulada de cerca de 10% durante os primeiros seis meses do ano, a menor taxa em 12 anos.
A baixa inflação se explica pela queda no poder aquisitivo da população, causada pela recessão. A meta do governo é fechar o ano com inflação acumulada de 22%.
Apesar da crise, o presidente Chávez conta com 73% da aprovação popular e obteve vitória esmagadora nas eleições realizadas na semana passada no país para a Assembléia Constituinte.
Com a eleição da assembléia, Chávez quer dar prosseguimento ao seu projeto político, que inclui a ampliação dos poderes do Executivo, a criação do direito de reeleição presidencial e de dissolução do Congresso e do Supremo Tribunal de Justiça.
Chávez foi eleito em dezembro do ano passado com a promessa de encerrar 40 anos de corrupção e má administração no país.


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