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Brasil refuta medidas de compensação
da Sucursal de Brasília
O Brasil vai se recusar a negociar uma cláusula que obrigaria
qualquer país do Mercosul a
aplicar medidas compensatórias para os seus parceiros em
caso de desvalorização de sua
moeda.
A idéia deverá entrar em pauta na reunião do GMC (Grupo
Mercado Comum), marcada
para esta semana em Montevidéu (Uruguai), por pressão da
Argentina, do Paraguai e do
Uruguai.
O GMC foi convocado extraordinariamente depois da
polêmica gerada pela decisão
argentina de aplicar uma medida de salvaguarda para limitar
a importação de têxteis brasileiros e, assim, proteger os produtores locais. Esse grupo reúne os ministros das Relações
Exteriores e os principais negociadores dos quatro países do
bloco.
"Não vamos discutir medidas compensatórias", afirmou
ontem o embaixador José Alfredo Graça Lima, subsecretário de Assuntos de Integração,
Econômicos e de Comércio Exterior do Itamaraty.
De acordo com Graça Lima,
o Brasil vai cumprir os procedimentos aprovados no Mercosul para repudiar a salvaguarda
aos têxteis. Eles começam com
as consultas formais, passam
pela discussão na Comissão de
Comércio do Mercosul e podem terminar em um tribunal
para arbitrar o conflito.
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