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Emergentes continuam a cortar taxas
DA REDAÇÃO
Vários bancos centrais, especialmente os de países
emergentes, continuaram a
cortar suas taxas de juros
desde a reunião anterior do
Copom, no fim de julho. De
lá para cá, 12 BCs (em uma
lista de 50 das maiores economias mundiais) diminuíram os juros básicos.
A lista é formada principalmente por nações emergentes (como México, Peru,
Indonésia, Rússia e África do
Sul), visto que os bancos centrais dos países desenvolvidos já cortaram os juros para
o seu menor nível histórico,
casos de Estados Unidos,
Reino Unido e zona do euro
-que engloba 16 das principais economias da Europa.
Ainda assim, o Banco Central não perdeu posição entre os mais agressivos desde
o agravamento do crise, em
15 de setembro de 2008, decorrência da concordata do
banco Lehman Brothers. O
BC brasileiro permaneceu
na 40ª posição, com a Selic
36,4% menor do que era antes dos problemas na instituição financeira americana.
Na contramão dos seus pares, o banco central de Israel
aumentou, no fim de agosto,
a taxa básica de juros, na primeira ação desse tipo adotada por uma das principais
economias mundiais nos últimos meses. Os juros em Israel são hoje de 0,75%, ante
4,25% em setembro de 2008.
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