|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Brasil propõe à China prorrogar acordo que limita importação
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Preocupado com o aumento
de importação de produtos da
China, o governo brasileiro
propôs ao governo chinês a
prorrogação do acordo de restrição voluntária de importações com o Brasil, que termina
no final deste ano.
Com a desaceleração da economia americana, o temor dos
empresários brasileiros, sobretudo da indústria têxtil, é que
os chineses procurem desviar
suas exportações para outros
mercados emergentes, como o
Brasil. O aumento de oferta pode gerar maior competição interna e preços mais baixos.
O acordo de restrição voluntária foi firmado em 2006. Com
63 posições tarifárias diferentes- a grosso modo, códigos diferentes do imposto de importação sobre cada tipo de produto-, o governo brasileiro consegue identificar e manter um
limite no volume importados.
O secretário-executivo do
Ministério do Desenvolvimento, Ivan Ramalho, voltou anteontem da China, onde propôs
a renovação do acordo. Ele sugeriu como alternativa um
acordo de monitoramento das
importações, para manter os
mesmos níveis de entrada de
produtos no Brasil. A China deve responder até novembro.
O ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, ressaltou
que o governo brasileiro não
avalia medidas anti-dumping
contra os chineses. Esse é o desejo de muitos empresários
brasileiros, mas o país não vai
adotar nenhuma medida que
possa ferir as regras de comércio exterior, disse. "Nós somos
um país aberto", afirmou o ministro. Logo em seguida ele negou que haja preocupação com
os importados.
Texto Anterior: SP terá 1ª fábrica de semicondutores da AL Próximo Texto: Em meio a cenário turbulento, governo decide leiloar rodovia Índice
|