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Petróleo bate de novo os US$ 100, porém recua
DA REDAÇÃO
O petróleo voltou ontem a alcançar a marca dos US$ 100,
mas recuou, apesar da queda
expressiva nos estoques americanos da commodity. O fato fez
a AIE (Agência Internacional
de Energia) divulgar nota em
que pede medidas para conter
os preços altos do produto.
Depois de alcançar US$
100,09 no pregão de ontem em
Nova York, a cotação do barril
caiu 0,44% em relação ao dia
anterior, quando atingiu o preço recorde de US$ 99,62, e fechou o dia valendo US$ 99,18.
Em Londres, ela teve queda de
0,25%, cotada a US$ 97,60.
O Departamento de Energia
do governo dos EUA divulgou
seu relatório semanal, que
mostrou queda de 4 milhões de
barris nas reservas do produto,
bem acima dos 1,7 milhão de
barris previstos por analistas.
No entanto, os estoques de gasolina, diesel e óleo de aquecimento ficaram acima do estimado, o que levou à queda nos preços do petróleo ontem.
Em comunicado, a AIE pediu
aumento nos investimentos
em energia renováveis e a implementação de meios para aumentar a eficiência energética,
entre outras medidas, para
conter a elevação nos preços.
O analista Stephen Schork
disse à BBC que o petróleo chegou a US$ 100 anteontem porque um investidor queria "dizer a seus netos" que foi o primeiro a comprar o barril por
esse valor. De acordo com
Schork, o investidor perdeu
US$ 600 no negócio.
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