São Paulo, quinta-feira, 04 de março de 2004

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Executivo descartou venda em 2000

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Em um artigo publicado na Folha em 27 de fevereiro de 2000, Marcel Telles, co-presidente da AmBev, comprometeu-se a não vender a empresa por um prazo de dez anos a partir da fusão.
"A AmBev já assumiu vários compromissos, independentemente de cláusulas de desempenho que possam ser estabelecidas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), como o propósito de não negociar o controle da companhia nos próximos dez anos, mantendo a AmBev efetivamente como uma multinacional brasileira", escreveu Telles no artigo.
Para o advogado da AmBev Carlos Magalhães, o artigo de Telles expressa uma opinião pessoal. "Além do que, a AmBev não está sendo vendida. A operação é uma aliança entre as duas empresas", disse. Segundo Magalhães, embora a operação resulte na transferência de 57% das ações da AmBev para a Interbrew, o controle continuará com os brasileiros.
O termo de compromisso que a AmBev assinou com o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) como exigência para a aprovação da fusão Brahma/Antarctica não prevê nenhum tipo de impedimento para a venda da cervejaria.
No documento, de abril de 2000, há apenas a obrigação de informar uma eventual operação ao Cade. "A compromissária [Ambev] obriga-se a notificar o Cade da ocorrência de toda e qualquer mudança na sua estrutura societária que eventualmente venha a ocorrer", diz o termo.


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