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Executivo descartou venda em 2000
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Em um artigo publicado na Folha em 27 de fevereiro de 2000,
Marcel Telles, co-presidente da
AmBev, comprometeu-se a não
vender a empresa por um prazo
de dez anos a partir da fusão.
"A AmBev já assumiu vários
compromissos, independentemente de cláusulas de desempenho que possam ser estabelecidas
pelo Conselho Administrativo de
Defesa Econômica (Cade), como
o propósito de não negociar o
controle da companhia nos próximos dez anos, mantendo a AmBev efetivamente como uma multinacional brasileira", escreveu
Telles no artigo.
Para o advogado da AmBev
Carlos Magalhães, o artigo de Telles expressa uma opinião pessoal.
"Além do que, a AmBev não está
sendo vendida. A operação é uma
aliança entre as duas empresas",
disse. Segundo Magalhães, embora a operação resulte na transferência de 57% das ações da AmBev para a Interbrew, o controle
continuará com os brasileiros.
O termo de compromisso que a
AmBev assinou com o Cade
(Conselho Administrativo de Defesa Econômica) como exigência
para a aprovação da fusão Brahma/Antarctica não prevê nenhum tipo de impedimento para
a venda da cervejaria.
No documento, de abril de
2000, há apenas a obrigação de informar uma eventual operação ao
Cade. "A compromissária [Ambev] obriga-se a notificar o Cade
da ocorrência de toda e qualquer
mudança na sua estrutura societária que eventualmente venha a
ocorrer", diz o termo.
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