São Paulo, sexta-feira, 04 de maio de 2007

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Foco

Câmera digital e MP3 estão entre presentes preferidos pelas mães

TATIANA RESENDE
DA REDAÇÃO

O comércio e a maioria dos filhos só pensa em uma coisa no mês de maio: o que as mães querem ganhar? Os presentes garantem o segundo Natal do setor e uma pesquisa da consultoria eCMetrics aponta que roupas, calçados e celulares continuam na lista, porém itens mais modernos, como câmera digital, citada por 26,6% dos entrevistados, e tocador de MP3 (19,9%) também estão entre os desejos de consumo.
Já os presentes para a casa, como utensílios domésticos e louças figuram no topo da lista do que as mães não querem. Os eletrodomésticos aparecem nos três rankings, rejeitados por 21% das mães, mas ainda vistos com bons olhos por 14,8% delas e cogitados por 23% dos filhos.
A pesquisa, feita a pedido da revista Supermercado Moderno com 271 mães e 160 filhos nas principais capitais, aponta ainda que a maioria deles (41,8%) pretende comprar o presente em shopping centers e apenas 13,5% pensam nos super e hipermercados. "Os shoppings lideram porque os filhos enxergam que esse é o local onde vão conseguir encontrar todo o escopo de interesse e ainda oferecem bons serviços, como segurança", afirmou Sérgio Molinari, da Supermercado Moderno. Mais da metade deles (51,3%) deve gastar entre R$ 91 e R$ 210 com o presente.
O presidente da Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping), Nabil Sahyoun, prevê um aumento de 10% nas vendas deste ano com relação a 2006. Já Sussumu Honda, presidente da Abras (Associação Brasileira de Supermercados), argumenta que os hipermercados são vistos como lojas genéricas. "E o presente da mãe sempre é especial", disse, sem arriscar números por causa da data, que reflete em alta também na venda de alimentos. Aliás, 98% das mães gostariam que os filhos preparassem o tradicional almoço de domingo.
A Eletros (Associação de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos) estima que as vendas aumentem 10% neste ano, impulsionadas pelo interesse por novos produtos, promoções e alongamento dos prazos de pagamento. No comércio eletrônico, a data deve movimentar cerca de R$ 255 milhões, alta de 45% com relação a 2006 devido ao aumento no número de consumidores que usam esse canal, segundo a e-bit, empresa de pesquisa e marketing on-line.


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