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Foco
Câmera digital e MP3 estão entre presentes preferidos pelas mães
TATIANA RESENDE
DA REDAÇÃO
O comércio e a maioria dos
filhos só pensa em uma coisa
no mês de maio: o que as
mães querem ganhar? Os
presentes garantem o segundo Natal do setor e uma pesquisa da consultoria eCMetrics aponta que roupas, calçados e celulares continuam
na lista, porém itens mais
modernos, como câmera digital, citada por 26,6% dos
entrevistados, e tocador de
MP3 (19,9%) também estão
entre os desejos de consumo.
Já os presentes para a casa, como utensílios domésticos e louças figuram no topo
da lista do que as mães não
querem. Os eletrodomésticos aparecem nos três rankings, rejeitados por 21% das
mães, mas ainda vistos com
bons olhos por 14,8% delas e
cogitados por 23% dos filhos.
A pesquisa, feita a pedido
da revista Supermercado
Moderno com 271 mães e
160 filhos nas principais capitais, aponta ainda que a
maioria deles (41,8%) pretende comprar o presente
em shopping centers e apenas 13,5% pensam nos super
e hipermercados. "Os shoppings lideram porque os filhos enxergam que esse é o
local onde vão conseguir encontrar todo o escopo de interesse e ainda oferecem
bons serviços, como segurança", afirmou Sérgio Molinari, da Supermercado Moderno. Mais da metade deles
(51,3%) deve gastar entre R$
91 e R$ 210 com o presente.
O presidente da Alshop
(Associação Brasileira de Lojistas de Shopping), Nabil
Sahyoun, prevê um aumento
de 10% nas vendas deste ano
com relação a 2006. Já Sussumu Honda, presidente da
Abras (Associação Brasileira
de Supermercados), argumenta que os hipermercados são vistos como lojas genéricas. "E o presente da
mãe sempre é especial", disse, sem arriscar números por
causa da data, que reflete em
alta também na venda de alimentos. Aliás, 98% das mães
gostariam que os filhos preparassem o tradicional almoço de domingo.
A Eletros (Associação de
Fabricantes de Produtos
Eletroeletrônicos) estima
que as vendas aumentem
10% neste ano, impulsionadas pelo interesse por novos
produtos, promoções e alongamento dos prazos de pagamento. No comércio eletrônico, a data deve movimentar cerca de R$ 255 milhões,
alta de 45% com relação a
2006 devido ao aumento no
número de consumidores
que usam esse canal, segundo a e-bit, empresa de pesquisa e marketing on-line.
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