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São Paulo, quarta-feira, 04 de junho de 2003

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Vivo vai adaptar pacote de minutos

DA REPORTAGEM LOCAL

A determinação da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) de que operadoras como a Vivo terão de garantir ao cliente em julho a escolha do código da operadora de longa distância -o CSP- não agradou a muitas empresas. A Vivo afirmou ontem que terá de adaptar os pacotes de celulares pós-pagos que oferece aos 17 milhões de clientes.
Isso porque a Vivo usa hoje serviços da Telefônica para as ligações interurbanas dentro do Estado de São Paulo, por exemplo. Com a entrada em vigência do CSP, os clientes poderão escolher outras prestadoras de ligações de longa distância, como a Intelig.
As modificações nos contratos dos pacotes terão de ocorrer porque a Vivo não cobra em muitos pacotes o roaming e as ligações interurbanas nas suas áreas. Deve cobrar a partir de julho.
Um dos pontos definidos na Vivo é que as contas impressas dos seus usuários passarão a ter mais detalhes sobre as ligações interurbanas, discriminando as operadoras de longa distância que eles escolheram. Gilson Rondinelli, vice-presidente da Vivo, diz que a empresa seguirá à risca todas as determinações previstas na legislação da Anatel.
O vínculo obrigatório que as operadoras móveis terão com as fixas que realizam ligações de longa distância pode acelerar a sinergia da telefonia fixa e celular. Para Luiz Cláudio Rosa, vice-presidente de desenvolvimento de negócios da Lucent, a tendência a longo prazo, no entanto, é que haja convergência dessas tecnologias para os sistemas usados na internet (chamados protocolos IP). Todas as ligações passariam a usar o IP no futuro. (LV)


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