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Vivo vai adaptar pacote de minutos
DA REPORTAGEM LOCAL
A determinação da Anatel
(Agência Nacional de Telecomunicações) de que operadoras como a Vivo terão de garantir ao
cliente em julho a escolha do código da operadora de longa distância -o CSP- não agradou a
muitas empresas. A Vivo afirmou
ontem que terá de adaptar os pacotes de celulares pós-pagos que
oferece aos 17 milhões de clientes.
Isso porque a Vivo usa hoje serviços da Telefônica para as ligações interurbanas dentro do Estado de São Paulo, por exemplo.
Com a entrada em vigência do
CSP, os clientes poderão escolher
outras prestadoras de ligações de
longa distância, como a Intelig.
As modificações nos contratos
dos pacotes terão de ocorrer porque a Vivo não cobra em muitos
pacotes o roaming e as ligações
interurbanas nas suas áreas. Deve
cobrar a partir de julho.
Um dos pontos definidos na Vivo é que as contas impressas dos
seus usuários passarão a ter mais
detalhes sobre as ligações interurbanas, discriminando as operadoras de longa distância que eles
escolheram. Gilson Rondinelli, vice-presidente da Vivo, diz que a
empresa seguirá à risca todas as
determinações previstas na legislação da Anatel.
O vínculo obrigatório que as
operadoras móveis terão com as
fixas que realizam ligações de longa distância pode acelerar a sinergia da telefonia fixa e celular. Para
Luiz Cláudio Rosa, vice-presidente de desenvolvimento de negócios da Lucent, a tendência a longo prazo, no entanto, é que haja
convergência dessas tecnologias
para os sistemas usados na internet (chamados protocolos IP).
Todas as ligações passariam a
usar o IP no futuro.
(LV)
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