São Paulo, quarta-feira, 04 de julho de 2007

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Oferta de gás leva governo a adiar leilão

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A insegurança sobre o abastecimento de gás natural para termelétricas a partir de 2010 levou o governo a adiar o leilão de energia previsto para o dia 10. A decisão foi tomada na sexta e só ontem explicada pelo governo.
Os investidores que disputariam o leilão disseram que não participariam devido às multas previstas para quem não pudesse gerar a energia contratada. Como o gás será fornecido pela Petrobras, que terá que importá-lo, os investidores temem ficar sem o insumo e pagar multa.
"Não conseguimos equacionar ainda a questão das punições que são colocadas sobre quem vai vender a energia com a garantia do gás, que é feita por outro agente [Petrobras]", disse o ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner. O gerador nem a Petrobras não aceitam as punições.
Outro problema, segundo o ministro, é a metodologia para determinar quando as termelétricas usarão o GNL gerado. "O mercado de GNL no mundo está muito ativo. Ela [Petrobras] só consegue o GNL pedindo com 90 dias de antecedência."
O governo quer resolver o problema nos próximos dias. A multa depende de resolução da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Com as mudanças, os investidores acreditam que poderão entrar no leilão, segundo o presidente da Abraget (Associação Brasileira das Geradoras Termelétricas), Xisto Vieira Filho.


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