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Oferta de gás leva governo a adiar leilão
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A insegurança sobre o
abastecimento de gás natural para termelétricas a partir de 2010 levou o governo a
adiar o leilão de energia previsto para o dia 10. A decisão
foi tomada na sexta e só ontem explicada pelo governo.
Os investidores que disputariam o leilão disseram que
não participariam devido às
multas previstas para quem
não pudesse gerar a energia
contratada. Como o gás será
fornecido pela Petrobras,
que terá que importá-lo, os
investidores temem ficar
sem o insumo e pagar multa.
"Não conseguimos equacionar ainda a questão das
punições que são colocadas
sobre quem vai vender a
energia com a garantia do
gás, que é feita por outro
agente [Petrobras]", disse o
ministro interino de Minas e
Energia, Nelson Hubner. O
gerador nem a Petrobras não
aceitam as punições.
Outro problema, segundo
o ministro, é a metodologia
para determinar quando as
termelétricas usarão o GNL
gerado. "O mercado de GNL
no mundo está muito ativo.
Ela [Petrobras] só consegue
o GNL pedindo com 90 dias
de antecedência."
O governo quer resolver o
problema nos próximos dias.
A multa depende de resolução da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Com as mudanças, os investidores acreditam que poderão entrar no leilão, segundo o presidente da Abraget (Associação Brasileira
das Geradoras Termelétricas), Xisto Vieira Filho.
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