São Paulo, sábado, 04 de julho de 2009 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Vaivém das commodities MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@grupofolha.com.br NEGÓCIOS AQUECIDOS A comercialização interna da safra de soja está aquecida, assim como as exportações. Quanto a estas últimas, a Secex divulgou que 19,3 milhões de toneladas da oleaginosa saíram do país, 78% da previsão de vendas deste ano. COMERCIALIZAÇÃO Quanto aos dados de comercialização interna, os técnicos do Cepea foram a campo para apurá-los e concluíram que as vendas também estão avançadas. No líder Mato Grosso, 90% da soja já foi comercializada, enquanto no Paraná o volume é de 75%. Nas demais regiões é de 80% a 90%. DESAQUECIDOS Ao contrário do que ocorre com a soja, as exportações de milho descem a ladeira. Após iniciar o ano com 1,33 milhão de toneladas colocadas lá fora, o país exportou apenas 160 mil toneladas em junho. SEM REAÇÃO Com as vendas externas desaquecidas, os preços internos do milho não reagem, principalmente com a chegada da safrinha. Em sete dias, o produto teve queda de 2% no mercado interno. SAFRA MENOR Após recuo de 10% na safra 2008/9, quando caiu para 23,5 milhões de toneladas, a produção mundial de algodão deve permanecer em 23,5 milhões em 2009/10. O consumo sobe para 23,4 milhões e os estoques finais ficam estáveis em 12,9 milhões de toneladas. MENOS NO BRASIL As informações são do Icac (International Cotton Advisory Committee), que prevê elevação na produção em países de destaque, como Estados Unidos, Índia e Paquistão, mas estima quedas na Turquia, no Brasil e em países africanos. Na China, a queda será de 7%. CONSUMO MENOR A crise mundial afeta o consumo de algodão, que cai 12% nesta safra, mas volta a ter leve recuperação na próxima, segundo o comitê. A queda ocorre também devido aos elevados preços do algodão em comparação aos do poliéster. RECUPERAÇÃO Começa a esperada recuperação nos preços do álcool pelos usineiros e produtores de cana. Os preços médios de negociações desta semana subiram 7,5% para o hidratado e 7,8% para o anidro. Preços melhores para o açúcar e maior demanda interna por álcool auxiliam na alta do combustível. OS NÚMEROS Os dados são do Cepea, que indicou preços médios de R$ 0,7799 por litro de álcool anidro e de R$ 0,6941 para o hidratado. Esses preços não contêm impostos e foram tomados na porta das usinas paulistas. Texto Anterior: Siderurgia: Vale estuda ampliar participação em usina Próximo Texto: Brasil Foods avalia oferta na Argentina, afirma site Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |