São Paulo, sábado, 04 de agosto de 2007

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Protesto na Cosipa deixa feridos e provoca congestionamentos

Ato foi contra o descumprimento do acordo salarial, segundo o sindicato

Carlos Nogueira/"Tribuna de Santos"
Manifestação de trabalhadores da Cosipa, em Cubatão (58 km de SP), que deixou oito feridos


MARIANA CAMPOS
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS

Uma manifestação organizada pelo Sindicato dos Siderúrgicos e Metalúrgicos da Baixada Santista em frente à Cosipa, em Cubatão (58 km de SP), deixou ontem oito feridos -incluindo um policial- e provocou grande congestionamento em duas rodovias.
De acordo com o coronel Orlando Geraldi, comandante da Polícia Militar na região, três pessoas foram detidas e sete ficaram feridas após um confronto entre os manifestantes e a PM. Um policial militar também foi atingido na cabeça.
A Ecovias, empresa concessionária do sistema Anchieta-Imigrantes, informou que a manifestação provocou congestionamento de oito km na rodovia Cônego Domênico Rangoni (ex-Piaçaguera-Guarujá) e de sete km na Anchieta. O trânsito só começou a fluir no meio da tarde.
O protesto começou às 6h de ontem. Reuniu ao menos 4.000 manifestantes, segundo a PM. Segundo o sindicato, o ato foi contra o descumprimento do acordo salarial firmado em junho e a favor de mais segurança no trabalho, já que, nos últimos 30 dias, dois funcionários morreram na unidade.
O confronto começou por volta das 11h30, quando os manifestantes tentaram parar um ônibus para que funcionários da Cosipa descessem.
Foram lançadas bombas de efeito moral e tiros de balas de borracha. A PM informou que possuía liminar para garantir que o trânsito não fosse obstruído e trabalhadores não fossem impedidos de trabalhar.
O presidente do sindicato, Alvemi Alves, disse que será realizada hoje uma assembléia para decidir se eles continuam com a paralisação.

Empresa
Em nota, a Cosipa informou que seus empregados não aderiram à manifestação e que as operações da usina José Bonifácio de Andrada e Silva não foram interrompidas ontem.
A Cosipa informou ainda que, em relação à proposta de acordo coletivo, "aprovada legitimamente pelos empregados", aguarda apenas a assinatura do sindicato para que passe a entrar em vigor.


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