|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Custo sustentável dá vantagem a mineração do país
DA REDAÇÃO
A extração mundial de ouro
chegou em 2007 a 2.444 toneladas, 210 menos que a obtida
em 2001. Mudança no topo do
ranking marcou o ano passado.
A China, com 276 toneladas, ultrapassou a África do Sul (272).
Os sul-africanos estavam na
liderança mundial desde 1905.
A produção do país tem recuado nas últimas décadas. Em
1970, as minas da África do Sul
propiciaram 995 toneladas, ou
67,5% da produção mundial.
A crise de energia, a maior
exigência quanto à segurança
no trabalho e a elevação dos
custos de extração pesaram para esse declínio, aponta estudo
de Mathias Heider, Romualdo
de Andrade e Ézio da Silva vinculado à Didem (Diretoria de
Desenvolvimento e Economia
Mineral do DNPM), chefiada
pelo geólogo Antônio Fernando da Silva Rodrigues.
Mesmo que os preços internacionais não sustentem a curva ascendente desta década
(como indica o gráfico ao lado)
e se estabilizem daqui para a
frente, o Brasil manterá a competitividade diante de outros
países. Na África do Sul, o custo
para obter uma onça-troy
(31,104 gramas) oscila entre
US$ 800 e US$ 900. No Brasil,
fica em 70% disso.
Segundo o Conselho Mundial do Ouro ("World Gold
Council"), a oferta mundial do
metal no ano passado chegou a
3.469 toneladas, com giro anual
de US$ 79,2 bilhões. A diferença entre oferta e extração em
2007 se explica pela venda de
ouro reciclado.
O principal mercado consumidor foi o setor de joalheria
(68%), seguido da área de investimentos financeiros (18%)
e do uso industrial e odontológico (14%).
(GF)
Texto Anterior: Frases Próximo Texto: Saiba mais: Brasil liderou produção há três séculos
Índice
|