São Paulo, segunda-feira, 04 de agosto de 2008

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Custo sustentável dá vantagem a mineração do país

DA REDAÇÃO

A extração mundial de ouro chegou em 2007 a 2.444 toneladas, 210 menos que a obtida em 2001. Mudança no topo do ranking marcou o ano passado.
A China, com 276 toneladas, ultrapassou a África do Sul (272).
Os sul-africanos estavam na liderança mundial desde 1905. A produção do país tem recuado nas últimas décadas. Em 1970, as minas da África do Sul propiciaram 995 toneladas, ou 67,5% da produção mundial.
A crise de energia, a maior exigência quanto à segurança no trabalho e a elevação dos custos de extração pesaram para esse declínio, aponta estudo de Mathias Heider, Romualdo de Andrade e Ézio da Silva vinculado à Didem (Diretoria de Desenvolvimento e Economia Mineral do DNPM), chefiada pelo geólogo Antônio Fernando da Silva Rodrigues.
Mesmo que os preços internacionais não sustentem a curva ascendente desta década (como indica o gráfico ao lado) e se estabilizem daqui para a frente, o Brasil manterá a competitividade diante de outros países. Na África do Sul, o custo para obter uma onça-troy (31,104 gramas) oscila entre US$ 800 e US$ 900. No Brasil, fica em 70% disso.
Segundo o Conselho Mundial do Ouro ("World Gold Council"), a oferta mundial do metal no ano passado chegou a 3.469 toneladas, com giro anual de US$ 79,2 bilhões. A diferença entre oferta e extração em 2007 se explica pela venda de ouro reciclado.
O principal mercado consumidor foi o setor de joalheria (68%), seguido da área de investimentos financeiros (18%) e do uso industrial e odontológico (14%). (GF)


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