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APOSENTADORIAS
Governo estuda adiar leilão da folha de pagamento do INSS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Depois de três anos de disputas entre bancos privados
e governo, o leilão da folha de
pagamento das aposentadorias do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social)
-previsto para amanhã, às
9h30- corre o risco de "micar" ou de ser suspenso, segundo apurou a Folha.
As incertezas em torno da
participação dos bancos privados são grandes. As instituições resistem a pagar ao
INSS. E os bancos oficiais
avisaram o governo que o
momento da economia não é
favorável para o pregão.
A ameaça de boicote dos
bancos privados e a dificuldade dos bancos oficiais são
os principais motivos para
um eventual adiamento. Na
Fazenda também havia a
avaliação de que o total arrecadado seria baixo.
Oficialmente, o Ministério
da Previdência informou
que "até o momento" estava
mantido o previsto no edital.
A Febraban (Federação
Brasileira de Bancos) não
quis comentar o leilão. Declarou que os bancos foram
"liberados" a atuar no pregão
de acordo com suas estratégias comerciais. As instituições avaliam que as regras
criadas pelo BC nos últimos
anos (como a conta salário)
inviabilizaram a venda de folhas de pagamento.
Para tentar forçar a participação dos bancos no pregão do INSS, o governo chegou a incluir no edital cláusulas que podem causar
transtornos para os novos
aposentados.
O modelo permite que eles
escolham em que banco querem receber, mas apenas as
instituições que participarem da licitação farão parte
da lista de pagadores.
Isso quer dizer que quem
se aposentar no próximo semestre e quiser escolher o
banco em que quer receber o
benefício, só conseguirá se a
instituição houver participado da concorrência federal.
Para quem já recebe o benefício, as regras continuam
as mesmas.
(JULIANNA SOFIA e LEANDRA PERES)
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