São Paulo, domingo, 04 de outubro de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Tarifas também subiram mais do que a inflação

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Apesar dos aumentos reais e da ampliação no número de funcionários, os Correios vêm apresentando lucros crescentes nos últimos anos. Como a receita da empresa vem das tarifas que ela cobra dos usuários, elas precisam aumentar para dar conta do crescimento do gasto com pessoal.
Entre o final de 2002 e 2009, as tarifas da encomenda e do Sedex aumentaram aproximadamente 51%. Esses dois serviços representam as principais fontes de receita dos Correios. A carta não comercial e os serviços impressos tiveram aumento de 44,4%, e a carta comercial teve reajuste de 66%. No mesmo período, a inflação foi de 46,03% (IPCA).
Apesar dos aumentos reais no período, o choque tarifário nos Correios aconteceu entre 1998 e 2002. Nesse período, a tarifa da encomenda aumentou 70%, a do Sedex, 55%, a dos impressos, 125%, a carta comercial teve reajuste de 93,5%, e a carta não comercial teve a tarifa reajustada em 104,5%. A inflação foi de 40,7%.
Não há regra que defina o reajuste de tarifa dos Correios, nem essa é uma decisão da empresa. As tarifas são reajustadas por ato conjunto dos ministérios da Fazenda e das Comunicações, sempre que o governo acha oportuno. Os aumentos acontecem quase todo ano, mas em 1998, em 1999 e em 2006 não houve mudança tarifária.
Em 1998, os Correios tinham 82.598 funcionários. No final de 2002 esse número havia chegado a 95.669 e, atualmente, a empresa conta com 112.331 empregados. Os resultados também têm melhorado. Em 1998, houve lucro de R$ 244 milhões. Em 2002, o resultado positivo já era de R$ 406 milhões e, no ano passado, quase dobrou -foi de R$ 801 milhões.


Texto Anterior: Frase
Próximo Texto: China amplia comércio com a AL e compete com o Brasil
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.